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19 abr 2004 - 17h05

O que faz um Atletiba

Muito tem se falado da fórmula de pontos corridos para regulamento dos campeonatos. É a fórmula mais justa.

Vejam bem, o Atlético liderou o campeonato inteiro, teve o melhor ataque e a melhor defesa, mereceria o título. Mereceria, porque o Coritiba fez por merecer pelas duas partidas finais que realizou.

Enquanto nós tínhamos um técnico, se é que dá para chamar assim, estilo professor Pardal, inventando tudo, que nunca foi campeão de nada, o outro lado tinha um comandante, que mesmo não sendo homem, soube comandar seu time.

Explico o porque de não ser homem; uma pessoa, atingida por um pedaço de papelão molhado, não pode ter ataques “epiléticos” como ocorreu com o senhor Antônio Lopes. Este cidadão deveria ter respeitado os torcedores e profissionais que estavam trabalhando no jogo e ter apenas exercido a sua função. E tem ignorantes que afirmam que este sujeito foi acertado por uma lata. São tão desinformados que não sabem que não circulam latas de tipo nenhum dentro da Arena da Baixada.

Outro ponto negativo: a arrogância do centroavante Tuta, que já foi ovacionado pela torcida rubro-negra, e simplesmente “cuspiu” no prato que comeu. Nos dois gols mandou a torcida ficar quieta. Estes dois sujeitos, que nunca mais aparecem no Atlético.

Parabéns aos outros jogadores coxas-brancas. Parece que irão mudar o seu CT para o Teatro Guairá, pois representaram bem suas “contusões”, inclusive com um deles se atirando da maca em pleno movimento.

A arbitragem prejudicou ambos os lados. Concordo que ocorreu um pênalti em cima de um jogador coxa-branca. Mas, um zagueirinho deles fez “alguns” pênaltis em cima do centroavante Washington. Fora que nenhum jogador coxa-branca foi expulso depois de várias entradas violentas sobre jogadores rubro-negros, além de uma agressão em Alessandro Lopes.

O grande jornalista Alexandre Zraik, afirmou certa vez que Luiz Zveiter é a “Carmem Miranda” do futebol brasileiro. O futebol paranaense, há pelo menos dois anos, já mostrou que também tem uma pessoa que adora aparecer. É nada menos do que Domingos Moro, que durante a semana procurou desestabilizar o árbitro e o ambiente para a final. Parabéns “campeão”!

Para encerrar este desabafo, alguns pontos positivos podem ser tirados desta fatídica (para nós rubro-negros) decisão estadual:

1o) A saída do professor Pardal;

2o) A raça de Washington, esse tem que ficar por várias temporadas no Furacão;

3o) A sensatez de Antônio Carlos Bettega, que tive a honra de conhecer pessoalmente este ano, em São Mateus do Sul. Mesmo com a derrota, e com vândalos depredando nosso patrimônio soube o que falar, sem ofender ninguém.

Tomara que a notícia da vinda de Luxemburgo seja real.

Para o novo técnico, deixo a sugestão de escalação para buscarmos o bicampeonato brasileiro, sem covardia: Diego; André Luiz, Igor, Rogério Côrrea e Marcão; Alan Bahia, Jádson, Adriano e Dagoberto; Ilan e Washington.



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