O Fala, Atleticano é um canal de manifestação da torcida do Atlético. Os textos abaixo publicados foram escritos por torcedores rubro-negros e não representam necessariamente a opinião dos responsáveis pelo site. Os autores se responsabilizam pelos textos por eles assinados. Para colaborar com um texto, clique aqui e siga as instruções. Confira abaixo os textos dos torcedores rubro-negros:
24 abr 2004 - 9h53

Filmes repetidos

Quantas e quantas vezes o atleticano já se deparou com o seu time, comandado por Mário Sérgio, jogando recuado, mesmo quando o adversário não oferecia perigo algum? Pois bem, o Mário já foi embora e parece que o interino Júlio Pizza sofre ainda com a sua presença “espiritual”.

No jogo contra o São Paulo, foi lamentável ver o adversário ter dois jogadores expulsos (por sinal dois meias armadores) e nosso treinador manter por um longo tempo o time com três zagueiros e dois volantes.

Antes do início do jogo, o Atlético fazia o aquecimento na frente da sua torcida, atrás do gol. Até aí normal, mas o que chamava a atenção dos poucos atleticanos ali presentes era o presidente do conselho deliberativo, Mário Celso Petraglia, que estava ao telefone. E ali ficou mais de vinte minutos, gesticulando muito e falando alto. Estaria ele contatando um novo treinador? Bem, mas vamos ao jogo.

Durante o primeiro tempo do jogo comentei com dois companheiros atleticanos que estavam no estádio Cícero Pompeu de Toledo: “esse filme eu já assisti no ano passado”. Referia-me ao jogo, também contra o São Paulo, valido pelo Campeonato Brasileiro, no mesmo Morumbi, com o Atlético atacando do mesmo lado e com o mesmo ator principal. Ilan.

O nosso atacante, assim como no jogo do ano passado, cansava de perder gols. Fomos para o intervalo com a certeza de que o tabu seria quebrado, após 20 anos. Com o início do segundo tempo, o rubro-negro foi caindo paulatinamente. Mas veio as expulsões de Marquinhos e Vélber. Agora, o que diferia a situação do jogo de antes era que o São Paulo tinha dois jogadores a menos, e não um como no ano passado.

No final, o rubro-negro não fez o gol, e o que é pior, levou um aos 43 minutos do segundo tempo. Mais triste que isso foi ver nossa pequena torcida que foi ao Morumbi praticamente implorar ao interino Pizza a entrada de um atacante. A verdade é que nosso time soube jogar (e muito bem) quando o São Paulo tinha 11 jogadores. Mas após as expulsões, o Atlético não soube tirar vantagem numérica. Isso suscita uma incomensurável deficiência tática de nosso time.

Mesmo com a derrota, o time deixou uma boa impressão. Parece que a tragédia de domingo passado não está interferindo no desempenho do time.

Para o jogo contra o Figueirense, seria interessante que Júlio Pizza escalasse o time com coerência, sem tantos defensores. Afinal, estaremos jogando em casa e temos a obrigação de vencer. E ainda, convencer.



Últimas Notícias

Brasileiro

Fazendo contas

Há pouco mais de um mês o Athletico tinha 31 pontos, estava há 5 da zona de rebaixamento e tinha ainda 12 partidas para fazer.…

Notícias

Em ritmo de finados

As mais de 40 mil vozes que acabaram batendo o novo recorde de público no eterno estádio Joaquim Américo não foram suficientes para fazer com…

Brasileiro

Maldito Pacto

Maldito pacto… Maldito pacto que nos conduz há mais de 100 anos. Maldito pacto que nos forjou na dificuldade, que nos fez superar grandes desafios,…

Opinião

O tempo é o senhor da razão

A famosa frase dita e repetida inúmeras vezes pelo mandatário mor do Athletico, como que numa profecia, se torna realidade. Nada como o tempo para…