7 abr 2005 - 17h55

Histórico de Heber em Atletibas é ruim

O histórico do árbitro Heber Roberto Lopes em clássicos Atletiba é péssimo. Desde 1999, ele apitou três jogos entre o Atlético e o Coritiba, sendo dois no Estádio Couto Pereira e um no Estádio Pinheirão. Em todos os jogos, o Coritiba saiu vitorioso.

Para efeitos de comparação, destaque-se que somente outros três árbitros apitaram pelo menos três Atletibas nos últimos seis anos: Cleivaldo Bernardo (4 jogos), Francisco Carlos Vieira (3 jogos) e Oscar Roberto Godói (3 jogos). Em nenhum dos outros casos, o resultado da partida foi exatamente igual.

Sob o comando de Francisco Vieira, por exemplo, houve duas vitórias atleticanas e uma vitória coxa. Sob o apito de Oscar Godói, houve um empate e uma vitória de cada time. Com Cleivaldo Bernardo, ocorreram dois empates e duas vitórias do Coritiba. Somente com Heber Roberto Lopes é que o Coritiba obteve 100% de aproveitamento.

Arbitragens polêmicas

Mas não é só o resultado dos Atletibas apitados por Heber Roberto Lopes que causa espanto. Os próprios detalhes da partida também demonstram que costumam ocorrer fatos questionáveis em jogos entre Atlético e Coritiba cuja arbitragem é comandada por ele.

Em 13 de junho de 99, no primeiro jogo da semifinal do Paranaense, Heber apitou o Atletiba que terminou 2 a 1 para o Coritiba. Naquele jogo, ele expulsou o volante atleticano Renato.

Passaram-se dois anos, mas o modo de atuar continuou o mesmo. No Atletiba de 11 de fevereiro de 2001, Heber expulsou três atleticanos: Milton do Ó, Fabiano e Alessandro. As duas primeiras expulsões foram absolutamente excessivas, logo no início da partida, prejudicando tremendamente o Furacão. Depois de muito pressionar, e contando com a vantagem numérica, o Coritiba venceu por 2 a 0, com gols aos 31 e aos 38 do segundo tempo.

Finalmente, no primeiro jogo da final do ano passado, Heber expulsou o volante atleticano Vanderson aos 15 minutos do primeiro tempo (o jogador não tinha recebido sequer o amarelo). Posteriormente, Vanderson foi absolvido por unanimidade no Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná. Com um homem a mais, o Coritiba venceu o jogo por 2 a 1.

Outros jogos

Porém, a atuação de Heber Roberto Lopes não é polêmica apenas em Atletibas. No Paranaense de 2003, o árbitro deixou de expulsar o coritibano Reginaldo Nascimento em um lance de extrema violência no clássico contra o Paraná do dia 2 de fevereiro, comprovando que nem sempre é tão rigoroso.

Na final do campeonato, entre Coritiba e o modesto Paranavaí, Heber apitou um pênalti em favor do Coritiba em um lance escandaloso, em que claramente não houve irregularidade.

Neste ano, Heber Roberto Lopes apitou o jogo entre Atlético e Francisco Beltrão, no interior do estado. O Furacão vencia o jogo por 3 a 1 quando o árbitro assinalou pênalti para o time da casa em um lance muito estranho. Na reportagem do jogo, a Furacao.com descreveu o fato desta maneira: "O segundo gol do Beltrão saiu depois de uma ajuda do árbitro Heber Roberto Lopes. Batista se jogou na área e foi anotado o pênalti. Luizinho Cascavel bateu e converteu.".



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