Fui ao jogo contra o América pela Libertadores. Deixei o campo aliviado na certeza que ganhamos o jogo na raça e vamos embalados para cima dos coxas no domingo. Alguns fatos desagradáveis em relação a torcida organizada “Fanáticos” merecem entretanto alguns comentários:

1) Não respeitaram a hora do hino nacional. As vozes dos demais torcedores do estádio que cantavam o hino, só começaram a ser ouvidas depois que os “Fanáticos” resolveram parar de entoar seus cantos, num profundo desrespeito aquele momento.

2) Pedir a volta da bateria é um coro totalmente desnecessário.

3) Xingar os dirigentes e gritar nomes de jogadores que já não estão mais no Atlético além de ser uma visão muito simplista e equivocada, desmotiva totalmente o time dentro de campo.

4) Em pleno jogo da Libertadores e em vários outros jogos do brasileiro e do paranaense, cantar nosso “segundo hino”, como alguns dizem, agredindo os coxas é puro desperdiço de energia (em vez disso vamos cantar musicas de incentivo ao time) além de se fazer uma divulgação grátis para eles. Será que durante o grande caminho de conquistas que o Atlético tem pela frente, teremos que levar junto este encosto (ranço),que deve ser utilizado para irritar o adversário tão somente em Atletibas ???

5) Já esta mais do que na hora dos “Fanáticos” entenderem que seu grito de guerra “Somos a maior do sul do Brasil……” só se agiganta e toma conta do estádio quando os demais torcedores se incorporam ao coro. Logo, com tamanha responsabilidade, devem ter mais cuidado ao fazer suas ações. Vamos incentivar o time o tempo todo. As reivindicações devem seguir outro caminho e não no meio do jogo. Ontem por exemplo enquanto as provocações aconteciam e desconcentravam quem estava lá para torcer o time tentava ganhar o jogo.

Finalizo com a frase perfeita do colunista Juarez Villela Filho:

Aos torcedores que insistem em só vaiar e reclamar: Tá estressado? Dê seu ingresso a quem gosta mesmo do time e vá pescar!