18 abr 2005 - 3h59

Grandes repelem as zebras nos Estaduais

As grandes equipes prevaleceram nas decisões dos Campeonatos Estaduais de 2005. Com exceção de Minas Gerais, onde o Ipatinga surpreendeu o Cruzeiro e conquistou o primeiro título mineiro de sua história depois de vencer por 2 a 1, nos outros estados não houve espaço para zebras.

No Rio de Janeiro, a vitória do Fluminense saiu depois de um gol marcado aos 47min do segundo tempo. Antônio Carlos balançou as redes do Volta Redonda e deu a vitória por 3 a 1 para a equipe tricolor.

Como havia perdido o primeiro jogo por 4 a 3, o Fluminense precisava da vitória com diferença de dois gols para ser campeão. A fé da torcida tricolor, que homenageou o papa João Paulo II nas partidas finais do Estadual, acabou recompensada.

No Rio Grande do Sul, a grandeza da camisa colorada se impôs sobre o 15 de Novembro. A maior revelação do futebol gaúcho foi capaz de fazer dois gols no tempo regulamentar e levar a decisão contra o Inter para a prorrogação.

Fora de casa, o time do Beira-Rio sofreu mais um gol no tempo extra, mas fez dois gols e conseguiu ser tetracampeão. À torcida do 15 de Novembro coube apenas reclamar do árbitro Carlos Eugênio Simon, que encerrou o jogo um minuto antes.

No nordeste, o Fortaleza também foi mais forte que o Icasa. Depois de perder o primeiro jogo por 3 a 1, o time tricolor ganhou o segundo confronto na prorrogação.

Fora de casa, o Criciúma também mostrou força e espantou o Atlético de Ibirama. A vitória por 1 a 0 foi suficiente para dar à equipe o oitavo título da equipe.

Clássicos acirrados

Em três Estados, a decisão do campeonato foi dividida entre as maiores forças do futebol local. E os títulos só saíram depois de jogos bastante disputados.

No Paraná, o Atlético-PR precisou ir até as cobranças de pênalti para bater o Coritiba e ser tricampeão. O curioso é que a diretoria atleticana decidiu mandar embora o treinador Casemiro Mior depois da derrota para o Coritiba por 1 a 0 no primeiro jogo da decisão.

Em Salvador, o Vitória pôde comemorar seu título depois de um empate sem gols com o arqui-rival Bahia.

O campeonato goiano também esteve dividido entre dois inimigos clássicos. O Vila Nova bateu o Goiás nos pênaltis e comemorou o título que não conquistava desde 2001.



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