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23 maio 2005 - 21h50

Hora certa para reagir

A 5ª derrota seguida no campeonato brasileiro pode ser motivo de preocupação, mas não de desespero. Afinal, em 2004, após 05 rodadas, não tínhamos vencido na Arena, tínhamos apenas 01 vitória contra o modesto Payssandu e só tínhamos anotado 04 gols (sendo 03 no jogo contra o Papão da Curuzú) e ao final da competição, estávamos aplaudindo os vice-campeões, na arena, contra o Botafogo.

Claro que não temos os mesmos valores que ano passado. Foram-se Marinho, Fabiano, Jadson e Washington, além do Levi Culpi. Perdemos Dagoberto e Fernandinho por contusão e estamos sem poder contar com Dennys Marques por questão de cautela. Assim, ficamos na dependência de um Fabrício – que já era criticado em 2003, quando não víamos nele a solução dos problemas do meio de campo. É certo que o camisa 10 rubro negro foi destaque jogando na serie B, pelo Brasiliense, em 2004, mas, obviamente, não se pode comparar serie B com serie A e muito menos Brasiliense com Atlético paranaense.

Até porque, no time do Jacaré, o Fabrício tinha a seu lado bons valores como Iranildo e Val Baiano. No furacão, com garotos inexperientes ao seu lado, seu futebol (que já não é tão grande) quase some. Dizem as má línguas que Fabrício treina com o famoso massagista do time, pois ele bate uma “bolinha”.

Falando sério, pois a situação é crítica e a torcida merece uma reação o quanto antes do campeão brasileiro de 2001 e vice-campeão nacional de 2004. A diretoria precisa reforçar o time urgentemente. A começar com o técnico. Não se pode admitir que o Atlético fique a mercê de um “tapa buracos” como o Borba Filho. Eu, particularmente, sempre o identifiquei como Coxa-branca e me vi surpreso com a sua participação no futebol rubro negro.

Se Geninho só pode vir em junho, que venha outro. Afinal, o Atlético não pode esperar. A grandeza do Atlético era para que se viesse um Luxemburgo, Felipão, Leão. Mas como estes estão empregados (e bem empregados) temos que pensar num Osvaldo Oliveira, Tite, Cláudio Duarte, Márcio Estevam e até outros nomes como Antônio Lopes, Ivo Woirttman e Paulo Bonamigo. Nomes não faltam. Alguns empregados outros já a vontade no mercado.

Feito isto, pedir nomes ao técnico e reforçar a equipe. Trazer um zagueiro de respeito. Um ou dois meio campistas para arrumar o setor e um atacante que faça gols. Kuki, do Náutico, Carlinhos Bala do Santa Cruz são os atuais artilheiros da serie B e despontam nas artilharias do certames estaduais todos os anos, no nordeste. São nomes bons e baratos. O pequeno Carlinhos seria o ideal, pois foi eleito recentemente o craque do campeonato pernambucano e vem se destacando pela sua velocidade e gols na segundona.

O Atlético tem que reagir já. Botafogo no Rio. Será um jogo onde o time carioca pode começar a descer na tabela. Perdeu feio em Goias e pode sentir a derrota – o que pdoe ser benéfico para o time curitibano (ou não). Claro que, para que isto aconteça, o ambiente atleticano tem que ter uma sacodida. A contratação do treinador e de reforços, por exemplo.

Ainda é cedo para se falar em campanha, mas quanto mais cedo nos recuperarmos, poderemos brigar pelo título cada rodada mais distante da arena. Foi assim em 2004, quando na sexta rodada, começamos a reagir e vencemos o Santos – que viria ser campeão brasileiro daquele ano. Depois uma goleada histórica em São Paulo, contra o Corinthians (ainda sem Tevez e cia) e uma excelente vitória sobre o Cruzeiro.

Quem sabe este ano comecemos a vencer na sexta rodada contra o lider Botafogo e fazemos mais 03 pontos em cima do Figueirense e Flamengo? Não dá para repetir a história, mas ao menos dá para fazer parecido e seguir o mesmo caminho. Quem sabe com um final ainda mais feliz?



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