Abaixo o Expoente
A idéia lançada aqui, em nosso espaço, de levar a torcida ao Couto Pereira é excelente. Não sei como funcionaria, não sei se vai haver transmissão direta por televisão ou rádio, mas se houver qualquer uma delas, poder-se-ia colocar um telão ou caminhão de som, do lado de fora, e a torcida ficaria aglutinada, fazendo aquilo que mais sabe fazer: Torcer com verdadeira paixão!
Sinceramente, não gosto de me iludir. Sei que está havendo uma reaproximação do Petraglia e a sua diretoria, com as diversas correntes da nossa grande torcida. Ótimo, isso é maravilhoso. Mas não pode ser uma reaproximação efêmera, substancial, apenas para consertar a grande caca que fizeram. Já vi em outras épocas, quando o Sr. Petraglia estava numa situação difícil, a torcida foi conclamada, e deu uma resposta positiva. Depois, o dirigente cuspiu no prato que comeu.
Pode ser até que esteja sendo inconveniente, chato, mas não, estou sendo realista. Tudo que eu quero é que essa relação amistosa e cúmplice, perdure para sempre. Para se conseguir isso é muito simples. Basta apenas que a diretoria mantenha, sempre, um time bom e competitivo, e deixe de lado essa bobagem de imaginar que os atleticanos são torcedores de primeiro mundo, porque não são de primeiro mundo. Não somos de primeiro mundo e tampouco queremos ser. Nóis qué é mesmo ser atreticano!
Aliás, essa é a nossa marca, somos um time do povo, com torcedores de todos os segmentos, mas, na hora de torcer, sociologicamente, essas classes se fundem em uma só. Viram? Além de tudo, o Atlético é um time altamente democrático. Meninos da diretoria: Juízo!
Encerrando, gostaria de sugerir que todos os atleticanos participassem e ajudassem nessa iniciativa de se fazer uma campanha extremamente forte para retirar o Colégio Expoente do espaço em que se encontra, retirá-lo de onde deverá ser concluída a magnífica Arena Kyocera, o nosso querido Estádio Joaquim Américo.