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13 jul 2005 - 10h51

Jogo histórico em data histórica

Quis o destino (ou Deus?) que o maior momento da historia do Clube Atlético Paranaense, tivesse como data, o histórico 14 de Julho; cujo, o qual, para os que ainda não se deram por conta, foi o marco para muitos, da Revolução Francesa. Eis que em 1789, numa manhã de 14 de julho ocorria “A Tomada da Bastilha”.

Heróis da liberdade, igualdade e fraternidade, deram seu sangue para garantir o respeito que merecia o povo francês, até então humilhado, ridicularizado e usado pelo poderoso Estado Absolutista Francês.

14 de julho de 2005, quinta feira, Estádio do Morumbi, cidade de São Paulo. Será registrado o que, desse dia para a posteridade? Para o torcedor atleticano com certeza seria o registro de um “Histórico Titulo”! Porém, prefiro que seja redigido nas entre linhas da historia do futebol brasileiro, das américas e do mundo, que em 14 de julho de 2005, pisaram no Estádio do Morumbi, duas agremiações. De um lado os donos da casa, apoiados por 70000 torcedores e outros tantos milhões espalhados pelo mundo e pela mídia, o qual é dono de grande tradição nacional e internacional, cujos títulos, já experimentados o de Bi Campeão do torneio em disputa, e de dois Mundiais Interclubes conquistados frente ao Poderoso Milan da Itália e o Majestoso Barcelona. Com um elenco repleto de estrelas, onde grande parte desta constelação, já passou pela melhor seleção de futebol do mundo. De outro, uma agremiação paranaense, cujo apelido é “Furacão”, composta não por estrelas, mais por jogadores aguerridos, valentes, honrosos á tradição da camisa que vestem, e homens de caráter, que a cada jogo, passam por provações, cobranças e descrédito maldosos e oportunistas, tudo para proporcionar alegria a uma fanática torcida que apóia o clube não importando o lugar ou a condição que o clube se encontra. Chega pela primeira vez a uma final de Libertadores, de modo surpreendente para os menos entendido. Os especialistas do futebol, dizem que o Atlético tem a alma da Libertadores, de tal modo que até prefere ser referido nesse torneio como “Paranaense”, pois é a marca que deixou.

Ficaria registrado além das características, dos gigantes que se degladiariam; que com apito do árbitro ás 21:45, que o jogo foi extremamente disputado, com jogadas duras, mas sem deslealdade, com raça, principalmente pelo lado do Paranaense, cujo os seus jogadores, pareciam estar possuídos, por uma força, até então só vista em guerreiros, que doam sua vida por um bem maior, o qual naquele momento era a felicidade de sua nação, representada nas cores vermelha e preta. Porém encontravam dificuldades, pois do outro lado estavam homens que pareciam não querer vender barato um possível resultado de comemoração ao hostil Paranaense. Neste jogo a valentia dos atletas do Paranaense, calava e assustava o mais otimista dos torcedores são paulinos, e a mais precipitada aposta. Não muito diferente, se angustiava o torcedor rubro-negro,…, e o relatório se segue, o qual gostaria que terminasse com a vitória de meu Furacão. Tudo para escrever, que no dia 14 de julho o Atlético “Tomou o Morumbi”, símbolo máximo do poder paulista, e que a partir desta data, ninguém mais olhou com desdém o futebol paranaense. Porém, sei que tem muito chão para pisar. Mas sei que com titulo ou não, já temos os nossos heróis da liberdade, igualdade e respeito, que sob o cantar de nossa Marselhesa (atual Hino Francês; até então revolucionário), o hino do Atlético dos Paranaenses, honraram com o seu sangue e suor as cores do Brasil em território estrangeiro, e as cores do povo do Paraná em Território Nacional. Parabéns desde já nobres guerreiros, por terem abrilhantado a historia do Atlético, com as suas próprias histórias. E boa sorte a todos nesta quinta feira já histórica!



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