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Não são somente os resultados jogos do Campeonato Brasileiro deste ano que foram manipulados pelo árbitro Edílson Pereira de Carvalho. Como a quadrilha vinha agindo desde outubro de 2004, há indícios de que alguns resultados do Brasileirão do ano passado também possam ter sido alterados pelo apito de Edílson.

"Mais de um jogo do Brasileiro do ano passado foram manipulados", afirmou o promotor do Gaeco, Roberto Porto. De acordo com os responsáveis pelas investigações, um dos piores delitos que o árbitro e a quadrilha cometeram foi o crime contra a economia popular, no qual ludibriaram torcedores que compareceram aos jogos, que compraram o pay-per-view, a imprensa e os dirigentes esportivos.

"Eu fico pensando na frustração do torcedor que se esforçou para comprar um ingresso de um jogo cujas cartas já estavam marcadas", lamentou o promotor.

Até o momento, as investigações não encontraram indícios do envolvimento de dirigentes ou entidades esportivas no esquema de "fabricação" de resultados.