Coadjuvantes novamente
O Palmeiras vai de Tite, o Corinthians de Geninho, o coxinha de Bonamigo e o Atlético continua insistindo na figura apática de Givanildo. Para um time que prometeu investimentos no futebol trazer um treinador desse naipe é, no mínimo, falta de respeito. Assitir um jogo inteiro pela TV e escutar o treinador gritar uma única vez, aos 30 minutos do segundo tempo, “não se entrega não gente” explica a nossa posição na tabela. Pelo andar da carruagem vamos ganhar dos times horríveis e perder de pouco para os medíocres. Talvez, no final do ano isso seja suficiente para continuarmos na primeira divisão.
Acredito realmente que esse time seja bom. A começar pelo goleiro, que tem mão de carne e osso e merece ser capitão do time. A zaga é boa quando não está de ressaca. Não acredito que o Evandro tenha esquecido como se joga bola, ou que o Michel Bastos enganou o Brasil inteiro no ano passado. Mas em time é vencedor quando tem conjunto. E isso acontece quando os jogadores são unidos e têm um objetivo em comum, futebol. Chamam isso de grupo “fechado”. E quando o grupo não se fecha espontaneamente é necessário um comando forte, daqueles que gritam no ouvido do cara pra ele jogar bola, daqueles que não tem medo de colocar pipoqueiro no banco e não pergunta pra jogador em que posição ele quer jogar. Disciplina é a palavra. É claro que todos os jogadores vão apoiar a permanência de um “paizão”, ele é tão bonzinho. Nunca vi o Leão ganhar abraço de jogador, mas já vi ele ganhar campeonato.
Nossa diretoria tá vendo a banda passar, tá construindo pombal pra ficar longe da galera. Talvez de frente para o banco de reservas enxerguem que estão pagando salário alto para quem não trabalha.