Infelizmente o pior aconteceu. O mestre Giva, detentor de um passado vitorioso, acabou engolido pelas artimanhas e desmandos desta diretoria que aí está.

Jogadores de péssima técnica, sustentados pela ânsia e desejo nefasto de se ganhar dinheiro. O Atlético de outrora era diferente, caminhávamos juntos, diretoria, time e torcida. Hoje os jogadores só pensam em jogar na Europa, a diretoria só pensa em dinheiro e para a torcida só resta pagar a conta.

Essa história de não ceder a entrevistas no intuito de “preservar o técnico” é o cúmulo do absurdo. Por que será que essa atual diretoria não pensa em preservar a torcida desse vexame? O milionário resultado no balanço atleticano poderia ser usado para contratações menos ruins que as atuais, poderia ser usado para baixar o preço do ingresso. Poderia ser usado para o caldeirão ferver novamente.

Não adianta trocar o técnico, quem tem que ser dispensado urgentemente são os responsáveis pela sua contratação, os mesmos que ficaram indiferentes diante do abandono do alemão, os mesmos que permitiram que o time fosse comandado pelo péssimo Vinicius Eutrópio. Os mesmos que dispensaram o Riva de Carli, Evaristo de Macedo, Lio Evaristo e por aí vai.

O que mais me surpreende é a teimosia da diretoria em não enxergar o óbvio, não dá mais para o Mestre Giva, não dá mais para tentar alguma coisa com tantos pangarés em campo. Estádio e CT moderno não ganham jogo, pelo amor de Deus.

Perguntar não ofende: mas e aí Dr. Mário Celso Petraglia, e o caso Aloísio como ficou? Eu fui um daqueles que briguei com os são-paulinos achando que eles não tinham razão, quando o errado na história era o senhor e sua diretoria. Eu fui responsável por uma encrenca danada com eles, hoje me sinto um otário que acreditou na sua palavra.

É por essas e outras que eu defendo o seu afastamento e de todos os outros “cientistas” que lhe cercam. O meu Clube Atlético Paranaense começou em 1924, o seu tem apenas 10 anos.