Mais um dia de martírio
Não da mais para suportar o que está acontecendo no Clube Atlético Paranaense. O torcedor rubro-negro está nas mãos da mídia local, sob tudo que é informação sem pé nem cabeça emitida nos jornais e noticiários de rádio e televisão.
Hoje, ao ler costumeiramente o meu jornal, acabei lendo que o provável substituto do Giva é o Carlos Alberto, sem dúvida um dos melhores jogadores do seu tempo, mas como técnico já não posso dizer o mesmo. E como o nosso departamento de comunicação do clube não esclarece nada e não pronuncia nada a respeito do que está ocorrendo no CT do Caju para a torcida, ficam os palpiteiros de plantão da mídia vinculando que o provável técnico é o referido ex-jogador da seleção de 70.
Não entendo ou devo ser “burro” demais para não conseguir visualizar o que de fato existe por trás de toda está movimentação da imprensa neste momento. Se for para desestabilizar o Atlético é covardia, pois bater em um perdido da vida não é justo. A nossa história nestes dez anos foi de sucesso e de muito trabalho, torcida apoiando a diretoria, jogadores e todas as promoções realizadas pelo clube, mas nos últimos tempo isso não está sendo possível devido a fatores que não estão sendo condizentes com os anseios desta maravilhosa torcida.
Nós sempre fomos democráticos, antigamente a torcida tinha um pouco de espaço ou influência nas decisões do clube, hoje ela não é ouvida e muito menos é dado a ela o direito de manifestar o seu apoio como antes. Com bandeira, bandinha, gritos de guerra do clube, faixas, cartazes e assim por diante, tudo que fosse necessário para que os jogadores sentissem o calor da galera. Mas estes tempos já passaram. Hoje nós passamos devido às proibições, ou melhor dizendo às não autorizações aos nossos jogadores é: o frio da torcida, a angustia, a revolta, a raiva e a pouca confiança para com o elenco.
Talvez eles não sejam assim tão ruins jogadores e não mereçam tanto assim a culpa, alguns um pouco inexperientes outros talvez mal orientados, e sem o apoio da torcida fica difícil eles assimilarem o verdadeiro espírito rubro-negro, que é guerreiro, batalhador, união de grupo e o principal de tudo, o calor da nossa torcida transmitida para os jogadores o seu amor pelo Atlético Paranaense.
E até que isso um dia volte a ser como era antes, vamos continuar neste martírio de vida, agüentando “cientistas palpiteiros”, dirigentes perdidos, técnicos arrependidos de ter vindo para o Atlético e jogadores que não sabem mais o que fazer dentro de campo. Mude Atlético Paranaense enquanto é possível. Porque se não houver a mudança iremos ter o mesmo futuro dos coxas! A segundona.