Sócio Furacão: menor de 18 paga inteira
Tendo aguardado com bastante ansiedade o lançamento da campanha Sócio Furacão, fui um dos primeiros a comparecer à Baixada nesta manhã. Entretanto, saí de lá desapontado e sem confirmar a minha adesão, isto porque o plano não prevê as situações de pais e filhos donos dos antigos pacotes – ou melhor, prevê, mas trata o filho menor de 18 anos como se fosse um adulto que tem de pagar a mesma quantia que seu pai. No meu caso, eu e meu filho de 12 anos tínhamos o contrato para uso de cadeiras no setor Buenos Aires Superior, pelo que paguei ano passado o valor total de R$ 900, 00. Este ano, para nos tornarmos sócios e utilizar as mesmas cadeiras terei de pagar R$ 1440,00, significando um aumento de 60 %. No espaço sócio Furacão, fui informado não existir o “meio sócio”, apesar de que todos os clubes que conheço têm a figura do “sócio dependente”. Para um torcedor solitário, o valor está até aceitável, especialmente quando se consideram os valores dos ingressos avulsos, mas para um torcedor com seu filho, o valor tornou-se proibitivo, ainda mais quando se considera que para o ingresso avulso o filho terá o benefício do valor reduzido. Entendo que deveria ser criada a figura do sócio dependente. Da maneira que está vai ser difícil se associar e eu e meu filho teremos de passar a selecionar alguns jogos para ir, ao invés de frequentar todos os jogos do Atlético na Arena, como vínhamos fazendo nos últimos anos, independentemente de adversário (porque sempre vamos ver o Atlético e não o adversário). Tenho convicção que a minha situação não é única, além do que creio no bom senso que a administração do Atlético tem mostrado. Espero que a diretoria atleticana reveja esta situação, que creio foi um lapso de quem criou a campanha.