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22 maio 2007 - 17h50

Motivos para o insucesso

Em primeiro lugar, gostaria de dizer que com meus textos não pretendo mudar o pensamento de ninguém. Acredito que todos que aqui fixam suas opiniões têm independência ideológica, além de alguma personalidade para definir a postura que pretende seguir.

Retomando a história do nosso “técnico” (entre aspas), quero dizer novamente que nada tenho contra a pessoa de Oswaldo Alvarez. Tenho, sim, contra o modo com o qual ele conduz um clube de futebol do nível do Clube Atlético Paranaense.

Para ser mais específico, não vou nem mencionar a história do Vadão (que não é nada gloriosa), e vou me ater ao atual momento do nosso querido clube. Para ser mais específico devo dizer, a principio, que talvez a ausência de críticas direcionadas ao comando deste senhor talvez tenha sido o grande estopim para chegar aonde estamos. Talvez muitos se perguntem: “Mas nossa situação é tão grave assim?”. Eu acredito que sim, e temo que possa ficar ainda pior. Cite-se que já perdemos o Paranaense (Heber à parte) e a Copa do Brasil somente este ano, além da pífia campanha no Brasileiro do ano passado, agregada à derrota na Copa Sulamericana.

Lembrando sempre que não tenho bola de cristal e não sou o dono da verdade, o que passo a expor aqui é apenas um prognóstico. Retomando o que disse no parágrafo anterior, talvez o excesso de liberdade que demos para o Sr. Vadão trabalhar esteja nos custando caro. Ele jamais esteve sequer ameaçado! Além da flagrande limitação técnica do homem do banco, a ausência de críticas da torcida fez com que o homem chegasse a ponto de fazer a seguinte análise da vergonhosa derrota que tivemos para o Vitória-BA (4×1): “Jogamos MUITO BEM. Foi um acidente de percurso.”

Sinceramente, jamais conheci alguém que ficou satisfeito com a exibição de sua equipe ao vê-la derrotada por 4 gols a 1. Ademais, lembremos do fatídico episódio contra o Fluminense. Só faltou dizer “Vai Alex! Se vira!”. Entramos fechadinhos, com um meia a mais para empatar em 0x0. Deixamos no banco um centroavante que veio a fazer uma partida excelente no jogo sequencial e (é claro!), fomos eliminados de forma estúpida em pleno Caldeirão, talvez na oportunidade mais nítida de título da Copa do Brasil da história.

É, amigos.. E a sequência do campeonato? Como já disse no texto anterior, nós temos mais de 9 meses de Vadão, mas ainda não temos esquema de jogo. Não temos nada! Não temos jogada ensaiada! E temos as mesmas escalações, as mesmas desculpas esfarrapadas, e o mesmo “bunda-molismo” de “Está tudo bem!” após sermos eliminados de tudo o que disputamos.

Não há como não ter vibração no time que EU vejo para o Atlético. O problema não são derrotas isoladas, mas a falta de evolução! Nós não melhoramos NADA! Continuamos com as mesmas peças e com o mesmo discurso de que tudo parece estar maravilhoso! É sempre um acidente. O Erandir e o Jancarlos vão sempre bem. O Cristian é um jogador extremamente importante. (…) Eaí? É o torcedor que não sabe de nada (?)

Não podemos nos acomodar.. Somos muito maiores que isso. O Vadão talvez se dê bem no Mogi Mirim, na Ponte Preta, no Paraná Clube, (…). Não no Atlético! Temos que cobrar, exigir.. Não somos um time de cordeirinhos inocentes que se contentam com o sadismo da imprensa, muito menos com o “quase”.

Meus caros, chega de “quase”. Chega de Vadão. Precisamos de vibração, de emoção. E lembrem disso.. Hoje ainda é 21 de maio..



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