Que morra o Caparanaense
O Caparanaense é isso aí! Gênios da ciência e do marketing criaram o monstro, vendido a preço de ouro a um bando de otários. O Caparanaense de Erandir, Jancarlos, João Leonardo, Tiago, Netinho, Moreno, Michel, Cristian e tantos outros, sob o comando decidido de Vadão, o lépido. Ao todo, são mais de cem!! Mais de cem atletas expostos em prateleiras, produtos de contrabando barato, aquecedores de operações suspeitas, instrumentos de manutenção do poder usurpado. O Caparanaense é o lixo que se exibiu no domingo, na Kyocera arrogante e fria. O Caparanaense existe para alimentar a megalomania dos ditadores, os caprichos dos loucos, o extermínio da pureza.
Não me sensibiliza o Caparanaense. Quero que morra o Caparanaense, quero que desapareça junto com os seus criadores, criaturas sombrias, picaretas de fraque. Nada tenho a ver com o Caparanaense. Que exploda a maldita invenção, que nunca mais nos perturbem os seus autores, que se apropriaram dos símbolos de uma nação. Quem são eles? De onde vieram, em quais esgotos podres e fedorentos se escondem? Quem os autorizou a usar, como se fossem seus, a bandeira, o brasão, a camisa, o hino e as cores do meu Atlético, do Atlético de um milhão de almas feridas? Estou farto de projetos macabros, obscuros, ilegítimos, que nos excluem porque temos cara de povo, porque ousamos sonhar, porque somos apaixonados. Estou farto dos gênios da ciência e do marketing. Chega de Caparanaense! Chega de Erandir, Tiago, Vadão…
Quero de volta a nossa história, a história que nós construímos com suor e lágrimas, que nos emociona e faz a vida mais bonita.
O Atlético, sim, é para sempre.