Assessoria do CAP

Como se não bastasse a violência dos gremistas após a derrota para o Atlético Paranaense, por 2 a 0, na Kyocera Arena, o presidente do Conselho Deliberativo, Mario Celso Petraglia, foi agredido nesta quinta-feira pela manhã no Aeroporto Afonso Pena, em Curitiba.

Petraglia estava no aeroporto aguardando para embarcar para São Paulo, onde participaria de uma reunião. No saguão do aeroporto, o dirigente atleticano foi identificado pela delegação do Grêmio, que aguardava para embarcar para Porto Alegre. Jogadores e integrantes da delegação gremista partiram para cima de Petraglia, que foi agredido covardemente.

Seguranças do aeroporto conseguiram conter o ímpeto do time gaúcho e conter a confusão. Mesmo assim, Petraglia ficou no Afonso Pena. "Eles (gremistas) partiram para cima dele. Ele (Petraglia) estava sozinho e foi agredido pelos jogadores e por integrantes da comissão técnica", relatou o diretor de marketing do CAP, Mauro Holzmann.

Petraglia relata o caso

Petraglia disse que estava no saguão do aeroporto quando foi agredido pelos gremistas. "Eu estava lendo o meu jornal quando eles vieram para cima, com ofensas morais e físicas, me viram só, estava com um amigo, que entrou na confusão para aparar o tumulto", contou Petraglia.

O dirigente atleticano considerou covarde a atitude dos gremistas e prestou queixa na delegacia do Aeroporto Afonso Pena. "Aqui no Aeroporto, me viram só e me agrediram com chutes, empurrões, pontapés e com celulares. São covardes, 10 ou 12 pessoas, covardemente reunidos contra a pessoa do Mario Celso só, lendo o seu jornal", disse Petraglia, relembrando ainda o episódio na sala de imprensa, quando o meia Tcheco tentou agredi-lo. "Temos imagens das nossas câmeras de segurança. Eu estava vendo o jogo na sala de imprensa, quando ali comprovamos que o Tcheco tentou me agredir, ele me viu e ele partiu par acima de mim", lembrou Petraglia.