19 maio 2008 - 21h59

Fracassos no Estadual e na Copa do Brasil derrubaram Ney

Os tropeços do Atlético no Campeonato Paranaense e na Copa do Brasil de 2008 deixaram o técnico Ney Franco em situação muito delicada no comando técnico rubro-negro. Contratado no ano passado quando o time enfrentava um momento difícil, Ney ajudou a tirar o Atlético nas últimas colocações do Campeonato Brasileiro e a equipe subiu de produção.

O desempenho foi bom e a diretoria resolveu mantê-lo no comando técnico para a temporada 2008. Desta vez, com planejamento e tempo para trabalhar. Ney fez a indicação de alguns reforços e treinou a equipe durante a pré-temporada. Neste período, disse que o clube não elegeria nenhuma competição como prioritária e lutaria para conquistar os títulos de todas as que disputasse.

Assim, o Atlético entrou desde o primeiro jogo do ano com a equipe titular. O início no Estadual foi arrasador, com doze vitórias consecutivas e um recorde histórico do futebol paranaense batido. Porém, o time perdeu jogadores importantes, como Ferreira e Claiton, e caiu muito de produção. Ney Franco indicou reforços, mas os jogadores não corresponderam ao que se esperava.

No Paranaense, o Atlético sofreu derrotas para times do interior e chegou a correr risco de não se classificar para a fase semifinal. Acabou passando pelo Toledo no saldo de gols. No Atletiba decisivo, Ney escalou uma equipe defensiva no primeiro jogo da final. Mesmo perdendo por 1 a 0, orientou a equipe para não se expor. O Atlético acabou sofrendo o segundo gol e ficou em situação delicada para decidir o título em casa. Venceu por 2 a 1, mas perdeu no saldo de gols.

Copa do Brasil

Na Copa do Brasil, o desempenho foi ainda pior. Com dois empates, em Maceió e na Arena da Baixada, o Atlético foi eliminado pelo Corinthians Alagoano, equipe que disputa a Série C do Campeonato Brasileiro. Antes, falava-se em conquista de título. Por isso, a derrota foi ainda mais sentida.

Brasileiro

Ney Franco deixa o comando do Atlético invicto no Campeonato Brasileiro. Foram dois jogos: uma vitória e um empate. Porém, nas duas partidas o time não jogou bem. Em Minas Gerais, diante do candidato ao rebaixamento Ipatinga, a vitória veio por 1 a 0 com muito sofrimento. Contra os reservas do São Paulo, em plena Arena, um empate com sabor de derrota. Foi o suficiente para resultar na demissão do treinador.



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