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23 jun 2008 - 11h16

A ‘áurea’ que paira sobre Porto Alegre

É lamentável que ao assistir a partida de futebol do time de coração, pela qual se esperou a semana inteira, depare-se com uma arbitragem vaidosa, cujo maior objetivo é aparecer mais que os próprios times em campo. Em poucos minutos, o “mediador” conseguiu estragar o espetáculo, desfigurando a nossa amada equipe. Seria um problema dele, isolado, ou da áurea que paira sobre Porto Alegre?

Ano passado, quebrou-se aos chutes o maxilar de Alex Mineiro. Pênalti?? Pra quê, tchê? Cartão?? Não, não, só por reclamação, e quem eu quiser ver cometendo falta! Quebrou-se às cotoveladas, os dentes de Evandro. Cartão? Pra quê, tchê, eu não vi nada! Ainda este ano, a já combalida torcida do Paraná Clube, sentiu o minuano que afeta a juizada.

Ontem foi catastrófico. Num primeiro momento, o Marcel – que é ruim demais, empurra o Fahel, que em lance normal de jogo, disputa a jogada no famoso agarra-agarra da gíria do futebol. Foi falta? Quem fez primeiro? O Marcel que empurrou, ou o Fahel que agarrou? Foi falta mesmo, ou foi lance de jogo? Ô ser ignóbil…Assista a Eurocopa, a Uefa Champions League. Juiz nenhum no mundo, à não ser uma ameba como você, apita falta, pênalti, seja lá o que for, num lance desses. Para figurar de vez nos anais da história, ainda deu cartão amarelo!

Este “erro” acabou com o jogo. Primeiro porque deixou o time adversário – que é fraco e truculento, em vantagem. Segundo, porque cumpriu um dos requisitos para a expulsão de Fahel. Sim, ele mereceu o segundo cartão, mas o primeiro, nem aqui, nem na China. Só em Porto Alegre mesmo.

Voltando ao tema de Porto Alegre, sugiro à diretoria que comece a chorar antes do jogo contra o Internacional, assim como fazem os paulistas em todo o jogo que disputam. O Corinthians chorou por causa dos ingressos que o Sport liberou, chorou por causa da polícia de Pernambuco, que seria muito autoritária, etc. Nem vamos falar dos maiores chorões que são aquela raça de baitolas sem ética, e que fugiram do Caldeirão. Então, vamos chorar também, porque os jogos não estão sendo decididos na bola, e sim nestes outros fatores que temos vivenciado.

Time

Gostei da postura. Inclusive, na minha opinião, o Fahel é um volantaço. Enquanto esteve presente em jogo, ganhava todas as bolas e saía jogando com confiança e precisão. Pena a sua infantilidade na jogada com o Roger. O lateral Renan esteve bem enquanto estivemos com onze em campo. O Márcio Azevedo me preocupa: por ter um drible fácil e ser ágil, não levanta a cabeça para quem está livre do lado e, no quesito defensivo, é demais displicente, sendo infantilmente driblado, tanto que as boas jogadas do Grêmio eram feitas por ali, mas é muito bom apoiador. Compará-lo com o Fabiano é demais, porque ele era completo: apoiava bem e sabia defender. Enfim, nada que não possa ser trabalhado e aprimorado.

Agora, com Julio dos Santos, Joãozinho e He-man, espero que o Marcelo Ramos saia do time titular. Ele não tem características para jogar no Atlético. Nossos goleadores sempre foram proativos, e ele tem uma postura de Romário – só que piorado, heheh.

Acho que o time inflama contra os bozos. Aliás, que foi aquilo das fotos??? Ninguém liberou, mas foi liberado??? Explica direito isso daí, diretoria do Circo!!! Hahaha. Saudações!



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