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23 jun 2008 - 15h33

Apenas uma análise

Estou aqui novamente escrevendo sobre nosso querido Atlético. Lembram dele? O Furacão, o time da Caveira, do Caldeirão do Diabo, do Joaquim Américo com o grande símbolo de pedra na rampa de acesso.

Apesar de ainda novo, comecei a torcer cedo para o nosso rubro-negro, com cerca de seis anos, quando ingressei na escolinha de futebol de salão no nosso antigo ginásio, anexo ao estádio… (Saudades).

Hoje estou no interior do Estado, acompanhando a distância todas as mudanças, que transformaram o time da Caveira no ‘Caparanaense’, time sem jogadores que se identificam com nosso manto . É estranho, pois jogadores sem identificação e mercenários sempre gostaram de cores ‘xoxas’, como verde e branco, e não do nosso forte VERMELHO E PRETO.

A renovação que passou nosso clube foi importante – não podemos negar – seria até uma estupidez. Porém volto a dizer (ainda que receba muitas críticas por isso), que é preciso uma nova mudança de ciclo. Analisando: ‘as coisas como andam clamam por renovação, uma transformação’.

Lá atrás passamos por uma verdadeira revolução, que foi benéfica, porém é preciso uma nova ruptura. Assim como na política, a perpetuação de poder é maléfica. Nos últimos anos, de ‘Caparanaense’, ficamos conhecidos como o clube da antipatia, do ‘Eurico das Araucarias’, grande estrutura e tal, porém nosso último título foi um Paranaense em 2005.

Bom, sobre o jogo de domingo, alguns comentários são necessários. Já fui criticado por questionar o nosso centroavante, que como bem disse um colega colunista, só faz gols contra os’ervilhas’, os ‘Parasitas’ e os ‘Iguaçus’ da vida. Alguém avisou o Marcelo Ramos que o Brasileirão começou. Se bem que já no Paranaense, nosso camisa 9, acabou perdendo uma artilharia fácil do certame, para o guri verde, o ‘Filho do Keirri’.

Sinceramente, não estou entendendo também nosso técnico. Foi trazido como o guerreiro que salvou o Nautico, mas hoje vemos que o time capibaribe não sentiu sua falta, pelo contrário. Não tirar o Ramos, preferir o Danilo ao Rhodolfo, escalar o Willian que já devia ter sido dispensado do clube, trocar o Marcio Azevedo e colocar o Léo Medeiros, que não mostra nenhuma vontade e deve sonhar que está na Gavea, são coisas absurdas.

Sobre o tal de Fahel (que tá mais pra nome de muleque espichado dos altos das glórias) me recuso a fazer comentários aprofundados, pois já foi falado demais sobre essa pessoa neste site. Do jeito que mostrou ingenuidade, deve estar se achando por ver tanto seu nome sendo citado.

Para terminar, temos que ganhar dos ‘xoxas’ de qualquer jeito, é questão de honra senhor Roberto Fernandes, pois clássico é um campeonato a parte, desde os tempos do time do Caldeirão do Diabo.



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