Futebol, como quase tudo na vida é bem imprevisível, ontem mesmo, o Thiago Neves fez três gols que levou o Fluminenese à condição de “não perder no tempo normal”, mas foi um dos contribuintes para o fiasco na cobrança de pênaltis.

No Furacão também não é diferente, quanto ao Kelly, muita gente tem falado que o cara está com 33 (trinta e três anos) e que não tem mais condição que não vai dar certo. Pode ser!

Outros entendem como eu, que o Kelly é sim um reforço, motivos tem de sobra, sua qualidade técnica, condição de ídolo enfim, 33 anos não é tão velho para os padrões atuais. Pode ser!

Ninguém tem como garantir nada, nem eu e os outros que entendem da mesma forma, nem mesmo aqueles que não acreditam que ele venha acrescentar algo, é imprevisível.

A única coisa certa é que ele estará vestindo a camisa rubro-negra e estará em campo, e eu digo por mim: eu vou acreditar!

Futebol é algo muito louco mesmo, daqui algum tempo aqui neste espaço, vai ter uma briga danada! Alguns falarão: Eu falei que o cara tava velho!, 33 anos nas costas, não fez nada de bom e aqueles que como eu acreditaram no Kelly, nem aparecerão.

Se o contrário ocorrer, aqueles como eu escreverão achando que são os donos da verdade é que estavam certos! E os outros nem aparecerão.

Isso é previsível, nada mais.

Mudando de saco pra mala.

Ontem ao assistir a final de Libertadores da América, por motivos óbvios estava com o Furacão na cabeça, me lembrei de 2005, e de possíveis finais futuras da mesma amplitude. Como a maratona para chegar até a final cansa…cansa todo mundo: jogadores, comissão técnica, diretoria e é claro nós torcedores, cansa nossos rivais que quanto mais avançamos para as finais mais quietos eles ficam!, eles vão acumulando a raiva até o momento da final, se perdemos nossos rivais despejam toda a raiva acumula na caminhada e se vencemos aí sucumbem de vez.

É bom demais, mas cansa.

Espero que voltemos aos velhos tempos de grandes conquistas…enquanto isso vou me preparando para as futuras maratonas.