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6 ago 2008 - 12h27

Quem vai continuar a roer o osso?

Após assistir ao vivo a partida contra o Figuera, os revés diante do Vitória e Botafogo e a demissão do falastrão ‘Bob Fernandes’, a pergunta acima é tema em todas as conversas de atleticanos.

Quem será o próximo treinador? Ou nas palavras do ‘Bob’, quem vai continuar a roer o osso? Foi assim que ele definiu a nossa equipe. Osso.

Ninguém da equipe pode ser tachada de ‘osso’. Jogadores podem ter suas deficiências, técnicas, táticas, físicas, sei lá, mas jamais podemos desmerecer as pessoas. Para isso existe treinamento. Para isso existe o diálogo.

Se você fosse jogador do Furacão e, ao ouvir tamanha insanidade do seu chefe imediato, o que pensaria? A resposta é tão óbvia quanto ao comportamento do time em campo. Estava quase nítido o descontentamento da equipe com o técnico, que nunca foi humilde o suficiente para proferir palavras ou tentar ao menos incentivar a galera. Por diversas vezes vi atletas batendo boca entre si. No jogo contra o Botafogo, tem relatos de que o Bob chamou o Nei a beira do gramado e ele não atendeu o chamado. No jogo contra o Figuera o Danilo bateu boca com o Gallato. Sem contar outras situações que não vemos, as quais são feitas nos vestiários e locais que não temos acesso.

Ou será que a equipe desaprendeu a jogar de uma hora para outra? Chegam a final do estadual, quebram recorde e tudo mais. Mas aí alguém vai dizer: perdemos o campeonato estadual pros ervilhas! mas digo: isso faz parte, vencer e perder! Pelo menos no segundo jogo o time não foi covarde e jogou pra cima os 90 minutos e, se não acontecesse as falhas individuais, talvez estaríamos comemorando até hoje o título. E de quebra poderíamos estar com o Ney Franco e em situação melhor na tábua de classificação do nacional.

A Diretoria comenteu dois erros curciais: contatar esse sujeito falastrão e sem qualquer comprometimento com o nosso Clube Atlético Parananense e contratar atletas sem condições mínimas de entrar em campo para jogar futebol. Julio Cesar, Joaozinho, Fernando, Kelly foram contratados mas vivem mais do departamento médico do que no campo de jogo. Não que eles não servem ao Furacão, mas deveriam estar prontos e substituir os titulares quando fosse preciso. No caso deles, não haviam titulares e foram sacrificados sem estar em condiões. Isso se chama falta de planejamento.

Outra coisa: volante é volante, atacante é atacante, meio-campo é meio-campo. Esse negócio de ficar improvisando jogadores em posiões que não estão habituados a jogar é suícidio. Cada mcacaco no seu galho, assim a coisa flui normalmente. Coisa de treinador que não sabe o que quer.

Anda bem que a Diretoria corrigiu seus erros. Quem sabe desta vez aprendam que o futebol é coisa séria e que requer investimentos, com planejamento de médio e longo prazo. Chega de investir em patrimônio, a conclusão do anel inferior da Arena já está suficiente por ora. Abram os cofres e contratem. O Ilan está insatisfeito no Saint-Etienne, aproveitem.

Por isso, não quero um técnico para roer osso ou comer filé mignon. Quero um técnico que chegue e tome conta da situação, análise a equipe, os jogadores, os adversários, converse, cobre, e que levante a moral dessses jogadores que está baixa. Que faça com que o Furacão retome o caminhos das vitórias e traga alegria à torcida mais fanática deste país.

FORÇA FURACÃO!
RUBRO NEGRO É QUEM TEM RAÇA E NÃO TEME A PRÓPRIA MORTE!

PS: Onde está o patrocionador da camisa? E do estádio?



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