Dá-lhe, dá-lhe ô
Viram só como o povão rubro-negro, é fácil de se contentar? É só jogar sempre assim, com hombridade, com força de vontade. Com a garra que sempre nos foi peculiar.
Assim, a Arena se põe em festa e o canto que se ouve, vai além dos muros do nosso caldeirão. Incendeia a cidade. Corre ares, espalha-se pelos quatro cantos.
Somos assim, empolgados. Gostamos sim, da coisa bem feita. Do drible encantador, das defesas espetaculares. Jogamos juntos, suamos juntos. Fazemos de cada jogo coração e alma.
E esquecemos da dor que nos causaram, pois não guardamos mágoas. Afinal, guardar mágoa aonde? Se sempre temos o coração lotado de esperança.
De vez enquando aparece um ‘ Bob-espinho ‘ em nosso caminho. Mas nós tiramos de letra. ‘ Chapelamos ‘ e esquecemos.
O espetáculo de ontem, servirá, não tenham dúvida, para nossa afirmação.
E aquele que não pensar assim, não é Atleticano e está no lugar errado.
E dá-lhe, dá-lhe, ô….