Extra, extra: Mogi Mirim 0 x 1 Atlético
Não foi um jogaço. O local que ficamos era horroroso, atrás do gol dos fundos do estádio do Mogi Mirim. Churrasquinho, Guaraná (eu tinha 12 anos), conversa fiada e nosso Furacão entra em campo ao som de ‘Dale, dale, dale ô, ôôôô, dale Atlético, dale Atlético, dale, dale ô’…a frieza das palavras não deixam transpassar a beleza de escutar o, na minha opinião, mais emocionante cântico da torcida Rubro-Negra.
Eis que um guerreiro vestindo uma camisa com listras verticais vermelhas e negras invade o território do inimigo com a pelota em seus pés. Fuzila o arqueiro (como o futebol, etimologicamente, se parece com uma guerra) adversário.
É GOL!!! Paulo Rink é o nome da fera!! O time inteiro, do Ricardo Pinto ao Oséas, comemora o fim de uma era (dois anos na segundona é mais tempo que toda a Era Pré Cambriana) de infelicidades e incertezas. Somos da elite novamente!! Subimos!!
Meio verdade, meio exagero, o fato narrado acima foi há 13 longos anos. Mas bem que a garra e o espírito de nosso time e torcida poderiam pegar uma máquina do tempo, também conhecida como Youtube, e trazer aquela sintonia que rolava há uns tempos atrás. O time mudou. Nós somos os mesmos um pouco mais velhos e gordos (‘mea culpa’). Não nos deixemos contaminar pelo espírito de ‘coxa’ de alguns pseudo-atletinos, que vão pro estádio pra xingar e escrevem nesse espaço somente com o objetivo de criticar.
Pra quem já era atleticano antes da modinha pegar, relembre: http://br.youtube.com/watch?v=JU-Ex9wdAXA.
Quem veio depois e tem aquela mania de ir pra Arena só pra pegar as ‘gatinhas’, ficar ‘chapado’ e vaiar (estes nem entram nesse espaço, mais vai que acontece, né?) pode entrar lá no ‘link’ e ver como se torce e como se leva um time nas costas.]
Não costumo fazer isso, mas tive um sonho: ‘Coxinhas’ 0 X 2 Furacão, com direito a olé e gol de placa do Gustavão.