E se…
Petraglia sempre diz que hoje é impossível segurar jogadores com propostas do exterior, e que isso vale pra todos os times do país. Mas e quanto a segurar jogadores que vão pra times daqui mesmo, do nosso Brasil, é impossível?
Usando aquela velha expressão que não entra em campo, ‘e se’ alguns jogadores tivessem ficado no CAP?!
Vamos a relação de jogadores que, de uma maneira ou outra, poderiam estar jogando no Furacão, analisando também quantos pontos perdemos para seus times atuais:
* Palmeiras (6 pontos) – Alex Mineiro e Evandro;
* Santos (3 pontos) – Kleber;
* Fluminense (6 pontos) – Washington;
* São Paulo (4 pontos) – Aloísio (já foi), Dagoberto e Jancarlos;
* Botafogo (3 pontos) – Jorge Henrique e Alessandro;
* Goiás (3 pontos) – Adriano Gabiru;
* Internacional (2 pontos) – Marcão;
* Sport (3 pontos) – Durval
Veja bem, citei jogadores que são importantes na equipes que representam hoje, sem julgar se deixaram saudades ou não a nossa torcida maravilhosa.
Mas o fato é que, são 30 pontos perdidos nesses confrontos, e se a nossa diretoria tivesse segurado apenas alguns desses atletas, não teríamos perdidos vários desses pontos (por exemplo contra Fluminense, Palmeiras e Santos) além de que, com certeza, ganharíamos muitos outros pontos em outros confrontos.
Podem dizer ‘Ah, mas o Washington e o Kleber foram pra fora do país e depois voltaram’. Mas e daí? Quando ganham Júlio dos Santos, Rafael Moura e Kelly juntos? Com o salário desses jogadores não poderíamos ter trazido Kleber Pereira por exemplo, que inclusive já declarou seu desejo de jogar pelo Furacão?
Fico imaginando nosso time de hoje mesmo, mas com alguns desses jogadores que citei. Seria algo como: Gallato; Alessandro, Rodolfo, Antônio Carlos, Gustavo e Marcão; Valência, Evandro e Adriano Gabiru; Ferreira e Kleber Pereira. Além de um banco de reservas com opções como Chico, Rafael Moura, Alberto, Márcio Azevedo, Netinho, etc.
Com esse time estaríamos na ZR? Estaríamos gastando muito mais do que gastamos hoje em salários? Acredito que não.
Mas agora ‘caindo na real’ e lembrando que o ‘se’ não joga, percebo que só um (ou vários) milagre nos tira da segunda divisão.