Presidente do Náutico se desespera e acusa Atlético
Maurício Cardoso, presidente do Náutico, parece ter ficado abalado com a possibilidade de sua equipe perder até 10 mandos de campo após a confusão, do último sábado, na partida da equipe pernambucana contra o Vitória.
Em entrevista concedida aos meios de comunicação de Recife, Maurício Cardoso afirmou que um possível acordo, entre Atlético e Vitória, pode ter ligação com a confusão. "Causou muita estranheza o comportamento dos jogadores em campo. Tive informação que o goleiro Viáfara pertence ao Atlético Paranaense e foi liberado para o jogo no dia 16 de novembro, pois tinha uma cláusula que impedia isso no contrato", disse.
Esta é a segunda vez, neste Campeonato Brasileiro, que uma partida no Estádio dos Aflitos não acaba bem. No primeiro turno, foi a vez dos jogadores do Botafogo reclamarem da truculência da Polícia Militar de Pernambuco e da precariedade do Estádio. Na ocasião, o acontecimento não foi tolerado pelo STJD e o Náutico acabou tendo que jogar 3 partidas longe de seu estádio.
Se seguir os mesmos critérios, do primeiro turno, o STJD deverá punir novamente a equipe de Recife. Segundo jogadores e membros da comissão técnica do Vitória, policiais pernambucanos invadiram o vestiário da equipe baiana, durante o intervalo, dando voz de prisão ao goleiro Viáfara, gerando um grande tumulto. Além disso, após o final da partida, os jogadores do time baiano alegaram que havia gás de pimenta nos vestiários.
Se tudo ocorrer dentro do esperado, a equipe pernambucana deverá ser julgada em aproximadamente 15 dias. Se condenado, é bem possível que o Náutico tenha disputar a partida contra o Atlético, no dia 30 de novembro, bem longe dos Aflitos.