O Fala, Atleticano é um canal de manifestação da torcida do Atlético. Os textos abaixo publicados foram escritos por torcedores rubro-negros e não representam necessariamente a opinião dos responsáveis pelo site. Os autores se responsabilizam pelos textos por eles assinados. Para colaborar com um texto, clique aqui e siga as instruções. Confira abaixo os textos dos torcedores rubro-negros:
14 nov 2008 - 14h59

Que fase

Este ano realmente o Atlético nos fez (ou está fazendo?!) sofrer, abusou do nosso coração, sentimento, saúde, paciência.

No decorrer do Paranaense certo entusiasmo, mas na final, um belo balde de água fria, na Copa do Brasil eliminação precoce, assim como na Sulamericana, e no Brasileiro, ainda em andamento, nos faz ter um enfarto a cada rodada.
Fiquei “afastada” por certo tempo do Atlético, devido à correria do dia a dia, tanto no trabalho, quanto em casa, acompanhando de longe as notícias diárias, mas não deixando de freqüentar os jogos na Baixada, incentivar o time e rezar para todos os santos pela permanência do Furacão na elite do futebol brasileiro.

Em meio essa correria, vivo um dos momentos mais felizes da minha vida! Estou carregando em meu ventre a maior preciosidade que Deus poderia oferecer a mim e ao meu marido, Leonardo. Quem está a caminho é a Kauane (ou Kau, ou Kacau, apelidos que vão aparecendo), já com seis meses, coração Rubro-negro batendo forte, se desenvolvendo com saúde, graças a Deus!

Cada jogo do Atlético que assistia, batia um desespero, um nervosismo (parecia que ia dar a luz a qualquer momento), e na hora que começava me descontrolar, tinha que respirar fundo, sentar, bater os pés, mexer as pernas, ou algo do tipo… tudo pelo bem da Kauane. Quem me conhece sabe como fico em jogo! Pulo, berro, xingo o juiz, subo na cadeira, enfim, coisas normais que um torcedor faz, e acreditem, controlar estes impulsos está sendo umas das tarefas mais difíceis..rsrs.

Cheguei a desanimar algumas rodadas atrás. Não que eu tivesse largado os bet’s, afinal, sou atleticana até depois da morte, e estarei com meu time onde quer que ele esteja, mas quando via alguns jogadores vestindo nosso manto, fazendo corpo mole (que era visível) em campo, dava nojo, vergonha, desânimo, no “popular”, acabava o tesão de assistir uma partida do Furacão. Ficava indignada, com vontade de encontrar estes jogadores e soltar o verbo, mesmo sabendo que em nada adiantaria tal reação.

Depois do jogo contra o Inter, o ânimo foi voltando! A vontade de vencer e tirar o Furacão desta situação estava clara, e com a saída de uma laranja podre do time, minha esperança voltou com tudo! Temos grandes chances de permanecer na séria A, e por méritos próprios, sem depender de resultados de outros times, e principalmente, sem depender dos verdes!

Não vejo a hora que chegue fevereiro! Mês do nascimento da Kauane, anjinho Rubro-negro, que sairá da maternidade com o manto sagrado, com o time do coração na elite do futebol brasileiro, para alegrar ainda mais nossas vidas.

Domingo temos um compromisso, mais uma partida decisiva para nosso Furacão! Estes três pontos são essenciais para nossa chama da esperança não apagar! Vamos lotar o caldeirão, incentivar os 90 minutos, mostrar mais uma vez a força do nosso amor pelas cores vermelho e preto! Vamos colocar a mão no peito, cantar com orgulho o hino atleticano, pois é essa energia positiva que vai invadir o gramado e empurrar o Atlético para mais uma vitória!

Força Furacão!



Últimas Notícias

Brasileiro

Fazendo contas

Há pouco mais de um mês o Athletico tinha 31 pontos, estava há 5 da zona de rebaixamento e tinha ainda 12 partidas para fazer.…

Notícias

Em ritmo de finados

As mais de 40 mil vozes que acabaram batendo o novo recorde de público no eterno estádio Joaquim Américo não foram suficientes para fazer com…

Brasileiro

Maldito Pacto

Maldito pacto… Maldito pacto que nos conduz há mais de 100 anos. Maldito pacto que nos forjou na dificuldade, que nos fez superar grandes desafios,…

Opinião

O tempo é o senhor da razão

A famosa frase dita e repetida inúmeras vezes pelo mandatário mor do Athletico, como que numa profecia, se torna realidade. Nada como o tempo para…