Ah o Atlético! Este bem (mal) que me faz tão mal (bem)!
Sou sócio-furacão de tempos em tempos escrevo algo aqui neste espaço, neste ano me omiti, talvez reflexo do time da pífia campanha, enfim…
Ano acabando, Atlético me fazendo sofrer (não menos do que o resto do ano) barbaridade.
Leio os colunistas, leio os torcedores, os jornalistas e até o site dos rivais (cômico por sinal), mas confesso que tenho dificuldades em entender, uns revoltados com o time, outros com a diretoria, ainda outros com arbitragem e até uns poucos revoltados com os ‘verdes’.
Meus caros leitores, o Atlético precisa ganhar um jogo em casa contra o flamengo, não precisa de saldo de gols e nem precisa torcer por outros resultados, um a zero e pronto.
Culpar alguém adianta? Se a diretoria publicar uma carta dizendo que contratou mal, que geriu mal, vai mudar alguma coisa?
Se o Rafael Moura dizer que não jogou nada em alguns jogos ou o Ferreira admitir que foi expulso infantilmente, adianta algo? Creio que não.
Um jogo. Uma vitória. Fazer um gol. Não sofre nenhum gol. Difícil? Também creio que não.
Podem me chamar de masoquista, mas emoção no nosso Atlético não falta, seja para a melhor ou para o pior.
Vou acompanhar o jogo no domingo, torcer, gritar, e espero ficar aliviado ao fim do jogo, mas se não der, vou ficar bravo e ano que vem estarei gritando tudo de novo, torcendo tudo de novo, vibrando tudo de novo, seja na primera, segunda, terceira ou milésima divisão.
P.S. Não me lembro o ano, mas foi numa noite gelada de um pinheirão mais gelado ainda em que para ficarmos na primeira divisão precisávamos de um empate contra o Corinthians Paulista, perdemos de 1 a zero, gol ou cruzamento de João Paulo… Lembro que prometi nunca mais chorar pelo Atlético, promessa que quebrei em 2001.
É este Atlético que move minha paixão e minhas contradições, e é para este Atlético que torço incondicionalmente.