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8 dez 2008 - 13h23

Arrasando tudo… lá vem o Furacão de novo!

Que jogo! Antes da partida meus nervos já estavam à flor da pele. A ‘EngaNet’, vejam vocês, não tinha programado a transmissão para o PR nem nos canais Premiere (e olha que era contra o ‘mengo’, menina dos olhos da rede bobo). Gato escaldado, liguei antes pra lá, briguei com a atendente, ameacei de processo, fiz o diabo. Como eu, parece que mais algumas centenas de atleticanos fizeram o mesmo. Depois de me deixar esperando quase vinte minutos, a simpática Angélica me pediu que sintonizasse o canal 77 para assistir a batalha. Menos mal!
Durante a partida quase sofri um enfarto. E olha que ando me cuidando ultimamente e tenho apenas 30 primaveras na bagagem. Mas o peito doía, faltava o ar, o braço esquerdo formigava. Só pensava o seguinte: ‘espera, coração rubronegro… se for pra dar alteração que seja depois do jogo!’ Não queria ter que brigar com o médico também pelo pay-per-view na sala de cirurgia. No fim era psicológico, claro… danos causados no subconsciente pelos ‘sustos’ da temporada que se encerrava.
Mas deu tudo certo! Um a zero, respiro. Dois a zero, sorriso no canto da boca. Dois a um, fantasmas rondando de novo. Três a um, ‘até o Julio marcou! É hoje!’ Três a dois, diarréia no intervalo. Quatro a dois, já sabia que tava no papo. E aí o time deslanchou. Na hora do pênalty, ‘Chuuuuuupa, coxarada fdp!!!!’ Acabou-se a agonia! Primeirona e, de quebra, Sulamericana, um pouco mais valorizada depois da conquista do Internacional.
E aí foi já pensar em 2009. Hoje tem eleição e, não recebendo nada de parte alguma e sequer em condições de votar, faço coro com a situação. Malucelli é atleticano daqueles de verdade. Competente, pode mudar o que está errado e continuar tranquilamente o que está certo. Tenho muito receio da oposição que se apresentou. No discurso eleitoral, deixam claro que ainda não têm ‘bala’ pra tocar o projeto de um Atlético grande.
No futebol, seja quem for o vencedor, é preciso coerência e insistência. Geninho é o nome certo pra ‘casar’ com o Atlético e ficar três, quatro anos à frente do time. É o nome para um projeto de longo prazo. Se perder o paranaense, se cair na Copa do Brasil, se der zebra na Sulamericana… não importa! O futebol do Atlético precisa ser pensado no longo prazo. Vejam o exemplo dos bambis! O tal Muricy tem sequência, tem respaldo da diretoria e mesmo com o pedido de um ou outro corneteiro foi ‘bancado’ no time… e tem dado no que todo mundo viu nos últimos três anos. Pra nós o nome é Geninho. Ídolo, conhecedor do negócio, carismático, referência histórica do clube. Vai ficar, vai receber o que merece, vai criar ainda mais raízes e vínculos com Curitiba e com a nação mais numerosa e apaixonada do Sul do Mundo! Fica sim, Geninho… você que também não seja bobo de cartear demais agora. Aqui é o teu lugar, gênio!
No fim, estou certo de que a nova diretoria vai cuidar das coisas com um pouco mais de paixão e um pouco (só um pouquinho, claro) menos de razão e mercantilismo. Os sócios vão continuar lotando a Arena, o patrocinador certo vai aparecer, quatro ou cinco bons reforços virão, quem tem que sair sairá e o Atlético, este que sempre fica, que nunca cai (time grande não cai mesmo!), vai dar os passos firmes, um de cada vez, rumo a um futuro próximo cheio de glórias, cheio de alegria, cheio de vitórias!
Valeu, Furacão! Eu e mais um milhão de malucos te amamos, mesmo que de vez em quando você nos dê uns tapinhas (e tudo bem… um tapinha não dói tanto assim).



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