Tempos de Loucura
Sou dos tempos de Jackson, Ivan, Sicupira, Zé Roberto, Renaldo, Ozéas, Paulo Rink, Ilan, Alex Mineiro, Dagoberto, Kleber, Marcos Aurélio e dos 2 Washington. Quem é desses tempos não pode se conformar com Pedro Oldoni, Júlio César, Joãozinho, Rafael Moura e companhia. Nada contra esses atletas. Todas demonstraram profissionalismo e vontade de acertar, mas nunca revelaram talento para a difícil arte de marcar gols.
Diz-se que futebol, não é ciência exata. Aliás, não é ciência, nem exata, mas tem uma verdade: nenhuma equipe vai a lugar algum sem um fazedor de gols e essa premissa é do domínio público, faz parte do inconsciente coletivo do mundo da bola. Menos para alguns dirigentes que se orgulham ao afirmar: ‘O Atlético não faz loucura.’ Isso deve soar bonito para um administrador, cujo fim é o ganho econômico-financeiro, mas não faz sentido para quem vive de paixão como eu torcedor atleticano. É hora de fazer loucura, sim, se essa loucura for para contratar pelo menos um matador que mitigue a saudade que temos daqueles que pararam ou se foram porque não soubemos ou não quisemos segurá-los.