Cavalo paraguaio?
Certa vez escrevi aqui que um colega de trabalho, que é o maior xarope e para variar é coxa, me tira o maior sarro chamando o CAP de cavalo paraguaio. Isto ele não me diz de agora não, ano passado ele falou isto quando o CAP bateu aquele maldito record do time chamado de Furacão.
Digo maldito porque, depois de batido este record, o CAP despencou, vendeu seus principais jogadores e, na etapa final do campeonato, sua produção caiu uma barbaridade, quase não se classificou para a etapa seguinte e foi aquele desastre que vimos, o coxa foi campeão.
Este ano a cena está se repetindo; não houve record para ser quebrado, mas começamos o campeonato voando, deixamos todos para trás, nos classificamos com antecedência e agora estamos em bancarrota, o Cianorte abriu a porteira e por ela já passaram, além do Cianorte, o Dallas e o Paranavaí. Pior de tudo é que são times sem expressão, times com os quais não deveriamos sequer empatar, imagine perder.
Tenho receio que o Geninho tenha tirado todo leite desta pedra e na reta final do campeonato toda a fragilidade deste time venha à tona. O que esperar de um time com Netinho e Pimba? O que esperar de um time que deposita suas esperança nos fracos Lima e Rafael Moura? O que esperar de um time que não tem laterais (ou alas, como queiram chamar)? O que esperar de um time que tem dois goleiros (titular e reserva) com uma irregularidade incrível – num jogo salvam a pátria, no outro entregam o ouro? Vejam, o nosso principal jogador se chama Valencia, pasmem, é um colombiano. Que história tem a Colombia no futebol? Olhem para nosso banco, o que o Geninho pode fazer para mudar a história de um jogo?
Sinceramente, eu espero que o meu colega de trabalho esteja errado e eu também esteja enganado, mas considerando os últimos resultados do nosso CAP, o páreo está chegando ao fim para o cavalo paraguaio e da pior maneira possível.