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28 abr 2009 - 11h47

Corinthians, Yoki, o falso moralismo e algo mais

– Perdemos.
Todos perdem.

– Perdemos para o nosso maior rival.
Clássicos são imponderáveis.

– Perdemos para o nosso maior rival em casa.
Ninguém é imbatível mesmo em seu estádio.

– Perdemos para o nosso maior rival em casa de goleada.

As justificativas e desculpas podem ir longe. Podemos incluir na sequência diversos motivos para diminuir o valor do título e arrumar culpados.

Tudo bem. Pra nós, nossa geração, o título perdeu, sim, a graça. Não é o mesmo.

Mas o que contará é para a história. Daqui a 10 anos, ninguém lembrar-se-á do 4×2 sofrido na Arena. Será um detalhe. Contará o título.

Mas, para nós, perde sim a ‘graça’.

Há muito o que arrumar nesse time. Com ele, a segunda divisão é certa. O grande teste para o Atlético não é nem o Atletiba. É o jogo contra o Corínthians. Em São Paulo. Aqui, na Arena não dá. É muita pressão, como diz nosso decepcionante Geninho. Em São Paulo, dois campeões estaduais jogarão. Dois times da primeira divisão nacional. O melhor atacante do mundo contra nós. A mídia contra nós. É lá que saberemos o tamanho do nosso time, ou do nosso problema.

Em tempo:

1) Yoki.
Porque nossos goleiros sempre falham em decisões? Principalmente em atletibas? Temos luvas de pipoqueiros ou pipoqueiros com luvas? Quem os treina?

2) Falso moralismo.
A capa da Tribuna nunca foi ‘jornalismo’. ‘Esprema e sai sangue’ é o lema.

Agora, se tivéssemos vencido o jogo por 4, ninguém reclamaria do Marcelinho Paraíba no lugar do Júlio Cesar com os mesmos dizeres. Então, vamos parar com esse falso moralismo.

3) Por bem menos a nossa torcida quebrou cadeiras e xingou Petráglia.

4) Por bem menos, Ney Franco foi demitido em 2008.

5) E o dia do Fenômeno, aqui, chegou.



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