28 abr 2009 - 15h50

Placar revela “causos” de Roberto Fernandes no Furacão

A revista Placar de maio (edição 1330) conta “causos” da passagem do treinador Roberto Fernandes pelo Atlético em 2008.

A matéria de Altair Santos mostra algumas das exigências de Fernandes na época em que ele comandava o Rubro-Negro – entre 21 de maio e 04 de agosto.

As histórias foram contadas por dirigentes do Furacão – cujos nomes não foram divulgados – e desmentidas pelo treinador, atualmente no Figueirense.

Confira a matéria de Altair Santos (página 28):

A imagem do volante Jairo, do Figueirense, treinando com um vestido rosa, que fez barulho nos meios de comunicação, não surpreendeu dirigentes do Atlético-PR. Eles colecionam histórias de Roberto Fernandes, o técnico do Figueirense, que trabalhou no Furacão por 72 dias em 2008.

O repertório em Curitiba, segundo os cartolas, inclui dicas de moda para os jogadores e a frase “Falta testosterona ao elenco”.

Os dirigentes também afirmam que ele ficava com os louros das vitórias e culpava os jogadores pelas derrotas.

Em entrevista à Placar, o treinador primeiro negou a veracidade de todas as histórias, como negou ter obrigado Jairo a usar roupa feminina por treinar mal. Diz que o castigo foi escolhido pelos jogadores. Depois, afirmou que as perguntas “eram questões internas”, então não falaria sobre elas. Mas admitiu um dos casos e disse ter sido duro com os jogadores em certas ocasiões. Por fim, acusou os dirigentes de tentar denegrir sua imagem. “Querem me fazer de palhaço. Não vou aceitar”, retrucou, encerrando a conversa por telefone.

A diretoria jura que aconteceu

1 – Na chegada ao Atlético-PR, Roberto Fernandes exige vaga no estacionamento coberto do CT do Caju. Nem o supercartola Mário Celso Petraglia desfrutava de tal regalia. O treinador teve de se contentar com uma vaga descoberta.

2 – A maneira como os jogadores se vestem desagrada ao treinador. Ele comenta que os atletas parecem ter se produzido para uma balada, e não para trabalhar. Sugere que usem camisa social ou pólo em vez de camisetas estampadas e joias.

3 – Diretores e funcionários do clube preparam-se para acompanhar o treino do time. Ficam surpresos ao serem barrados. “Se era um treino secreto, por que o administrativo tinha de estar lá? Eu não ia ao escritório do clube”, diz o treinador.

4 – Atento a tudo que ocorria no clube, Fernandes analisa o cardápio dos atletas e constata: precisam de alimentação com mais “sustância”. Sugere então iguarias típicas do Nordeste, como carne-seca com macaxeira. Não é atendido.



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