Treinador: custo ou benefício?
Geninho é excelente, possui história em nosso clube e devemos a ele enorme reverência. Me junto àqueles que pensam não ser a melhor solução a constante troca de treinador à soma de resultados ruins, mas, no atual estágio, devemos nos render a alguns fatos: é necessário uma reformulação em todos os setores do elenco ou a comissão técnica atual do CAP deve sair. E daí deixar os meninos com que melhor os entende.
(A propósito, de quanto seria a multa de rescisão de contrato do Geninho? É questão relevante…)
Nesta linha, não temeria em apostar no Leandro Nihues (como também não em Zequinha, Lio Evaristo, Gilberto Pereira, Flávio ‘Pescoço’ Mendes e vários outros da terra dos pinheirais). Citei estes por possuírem identidade com o clube, na linha de raciocínio esposada pelo colega Sidney aqui neste espaço. Também por uma questão de custo/benefício.
Veja-se o exemplo do Grêmio/RS (dirigido pelo auxiliar Marcelo de Tal, entregando a equipe pronta e arrumadinha pro Paulo Autuori).
Este negócio de ‘treineiro’ canchado e caro – como o nosso – é pra time de boleiros, cobras-criadas no meio. Se a diretoria pretende trazer jogadores desta estirpe e manter o grupo que heroicamente (?) salvou nossas cores da segundona, melhor que se mantenha a comissão técnica vigente.
Caso a aposta seja mesmo nos garotos da base, talvez mudar de pensamento não seja errado.
Assim, se o CAP hoje é o que possui a menor média de idade dentre as equipes que disputam o Brasileirão, a inovação com uma comissão técnica caseira não apresentaria melhores resultados?
Com a palavra a diretoria…