O Atlético tem um novo treinador, Waldemar Lemos, o mesmo técnico que está no Naútico, irmão de Oswaldo de Oliveira, vulgo O.O, como diz o jornalista e torcedor fanático do Corinthians.

Não vou negar que o nome deste senhor não me causou espanto, porque se eu fizesse isso estaria sendo o mais mentiroso dos atleticanos. Esperava nomes como Levir, Ney Franco, enfim, mas deixo claro que não sou contra a pessoa de Waldemar Lemos.

Portanto, antes de analisar de forma mais profunda, vou esperar ele analisar e colocar o time para jogar contra o Sport na Ilha sábado.

O grande avanço foi que o Atlético e principalmente a sua diretoria começaram a acordar ao ter no clube uma comissão técnica própria, ou quase, pois Lemos trará seu auxiliar, que nem virá com ele, pois permanecerá em Recife para o jogo de sábado. Fico triste, sim, pela não vinda de Moraci para o Atlético, mas tenho certeza que o presidente trará um belo profissional para renovar o gás da rapaziada no furacão.

Finalmente o Atlético tem um diretor de futebol, pena que não é o Zimmerman, que desistiu pela saída de Geninho, mas Bolicenho tem grande experiência na área esportiva, sendo ex-presidente do Paraná e ex-diretor de futebol do Santos, cargo este que deixou este ano em virtude de desentendimentos com o técnico Vagner Mancini.

Ao meu ver, o Atlético caminha a passos lentos ainda para uma possível melhora. Sobre Waldemar, precisamos esperar, conhecer seu trabalho e sua maneira de trabalhar para julgá-lo.

Mas admito que não fiquei feliz com a sua contratação. Boa sorte a ele e ao Ocimar e que tenhamos logo um preparador físico com o perfil e principalmente de acordo com a grandeza do Atético e sua torcida.