E o nome dele é Waldemar, Waldemar Lemos…
Há pelo menos três anos que estamos descendo ladeira. O túnel é escuro. O único lampejo de luz é a esperança, que, espero, ainda não tenha se definhado na maciez do comodismo. É engraçada essa nossa nova diretoria: ‘A coisa tá feia, reconhecemos. Mas não há o que fazer’. A cada dia chega alguém novo, como o Bolicenho, dizendo que a situação deve ser avaliada. Cacete! O que tem que ser avaliado?! Que nosso time é ruim? Que não temos formado base? Que todo garoto que é lançado assume de imediato a condição de super-heroi e, em poucas semanas, acaba sendo fritado?
Precisamos de ação eficiente de quem entenda de futebol de verdade e esteja disposto a trabalhar. A começar pela direção do clube que, como solução, trouxere o simpático Waldemar para substituir o Geninho. Trouxe quem? O Waldemar, o nome dele é Waldemar, Waldemar Lemos, galera. E é esse senhor bem aparentemente bem intencionado que também se limita a dizer com certa dose de ingenuidade que o diferencial, o reforço que levantará o time, é o seu estilo de trabalho… Pois bem, veremos, caros atleticanos, veremos em que regiões infernais nos levará esse túnel cego. Estamos, quero crer, precisando de uma nova revolução aos moldes de 1995. Talvez mais uma goleada de cinco para os coxinhas nos ajude a abrir os olhos. Levamos quatro dias atrás e nada adiantou! Hoje são os reservões do Corinthians que vêm ai. Não nos iludamos com o um resultado positivo…