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21 set 2009 - 20h05

Reflexões

Se o futebol apresentado pelo Atlético no último sábado, quando venceu o fraco time do Sport Recife por 1 x 0, com o gol relâmpago de Marcinho anotado aos dois minutos do primeiro tempo, não foi convincente e esteve muito aquém de outras apresentações que o time fez, a vitória foi fundamental para encerrar a série de cinco jogos sem vitória e também para nos distanciarmos da zona de rebaixamento.

Mesmo passando mais um jogo sem tomar gol (já foram vários sobre a tutela do Delegado), considero muito equivocada a escalação das peças defensivas. Contra o Sport, o técnico Antônio Lopes utilizou Manoel, Fransérgio e Chico na zaga, com o Nei jogando na ala-direita. É notório que um dos principais fatores para a melhora substancial do setor defensivo do Furacão foi a improvisação de Nei como zagueiro. Nei é guerreiro, tem vontade e raça, além de ter qualidade na marcação e na cobertura, porém, peca no apoio ao ataque. Fransérgio foi muito mal, provando que não está pronto para assumir a bomba que virou o time atleticano. Chico atua improvisado na zaga há algum tempo, mas continua com a mentalidade de volante. Chega junto em todas as jogadas e por vez comete faltas desnecessárias nos arredores da área.

Na minha opinião, Manoel, Nei e Bruno Costa deveriam compor o trio de zagueiros, uma vez que Rhodolfo segue lesionado. Justifico meu ponto de vista:

– Nei rende mais como zagueiro e do que ala-direita, uma vez que tem dificuldades na parte ofensiva.

– Bruno Costa é zagueiro de origem, sabe jogar pelo lado esquerdo e, ao contrário de Chico, é menos afobado.

– Rafael Miranda vem muito mal no meio de campo. Marca a distância, fazendo o famoso ‘cerca mas não desarma’ e não consegue sair para o jogo com qualidade. Creio que, na atual conjuntura, Chico se saia melhor como segundo volante. É mais alto, mais forte e tem mais arranque.

Lopes tem problemas para escalar o time a cada rodada, porém, nada supera os problemas da nossa linha ofensiva. Alex Mineiro segue como dúvida para a próxima partida, Marcinho foi feliz em acertar o bom chute que abriu e selou nossa vitória diante do Sport, mas vive uma das piores fases da carreira. Wallyson precisa de uma boa dose de ânimo e talvez de um pouco mais de sorte. Um gol cairia como uma luva para sua auto-estima, porém está suspenso. Patrick é voluntarioso, parece comprometido, tem muito a evoluir ainda e recentemente afirmou ser atleticano de coração, mas nosso momento atual exige mais do que isso e não se pode jogar toda a responsabilidade em seus pés.

Enfim, o Atlético não deu show (muito pelo contrário), mas foi eficiente na primeira oportunidade que criou e conseguiu segurar a pressão do Sport, mesmo dando vários sustos na torcida. No próximo sábado a zaga rubro-negra tem nada mais nada menos do que o líder do campeonato pela frente. Empate contra o Palmeiras, no Palestra Itália, será um baita resultado!



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