História: o artilheiro Zinder Lins
Para quem não sabe:
Nosso artilheiro Zinder Lins, do bicampeonato de 1929/30, é um jogador que, além de ter cumprido seu papel dentro de campo, deixou sua marca com uma homenagem ao clube que jamais seria esquecida.
Hino atleticano: nas comemorações do bicampeonato invicto de 29/30. O artilheiro Zinder Lins criou uma letra como homenagem que servia para todas as vitórias do Atlético. Assim, Zinder compôs uma música que não seria passageira:
Atlético, Atlético!
Conhecemos o teu valor
E a camisa rubro-negra
Só se veste por amor!
Vamos marchar sempre entoando
Esta gloriosa canção
E no peito ostentando
Nosso amado pavilhão
O Coração do Atleticano
Deve estar sempre voltado
Para as glórias do presente
E os feitos do passado
A tradição da nossa raça
Nos legou um sangue forte,
Rubro-negro não tem jaça
E não teme a própria morte.
A flâmula vermelha e preta
Representa um esplendor
Todos cá desta Baixada
A defendem com amor.
É por isso e mais por isso
Que ecoa de Sul a Norte
Todos os homens rubro-negros
Descendem de raça forte.
Anos mais tarde, Genésio Ramalho, que havia jogado no Atlético, encurtou a extensa letra, o ex-dirigente Aníbal Borges Carneiro eliminou algumas estrofes, introduzindo alguns versos e transformando a letra do hino atleticano. Apesar disso, a autoria final acabou ficando para a letra de Zinder Lins e música de Genésio Ramalho:
E assim ficou nosso hino:
Atlético! Atlético!
Conhecemos teu valor
E a camisa rubro-negra
Só se veste por amor (bis)
Vamos marchar
Sempre cantando
O hino do Furacão
E no peito ostentando
A faixa de campeão.
Atlético! Atlético!
Conhecemos teu valor
E a camisa rubro-negra
Só se veste por amor (bis)
O coração atleticano
Estará sempre voltado
Para os feitos do presente
E as glórias do passado.
Atlético! Atlético!
Conhecemos teu valor
E a camisa rubro-negra
Só se veste por amor (bis)
A tradição, vigor sem jaça,
Nos legou o sangue forte
Rubro-negro é quem tem raça
E não teme a própria morte.
Atlético! Atlético!
Conhecemos teu valor
E a camisa rubro-negra
Só se veste por amor (bis)
Algum tempo depois, Zinder Lins e Genésio Ramalho elaboraram um documento doando ad perpetuam , perpetuando o hino ao Clube Atlético Paranaense.
Em 1968 a melodia foi gravada pela Banda do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. Em concurso realizado pela Rádio Record de São Paulo, foi cantando pelo conjunto Titulares do Ritmo e eleito o hino de futebol mais bonito do Brasil.
Portanto, vamos cantar o Hino do Atlético!
Fanáticos, ferve esse Caldeirão!