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26 nov 2009 - 11h20

O maior artilheiro do Atlético Paranaense de todos os tempos!

Hoje vou contar um pouco da história desse maravilhoso clube, o Clube Atlético Paranaense!

Vou falar de Sicupira, o cara que simplesmente fez um gol de bicicleta já no primeiro jogo com a camisa do Atlético, e o melhor: contra os bambis… hehehe.

Barcímio Sicupira Junior nasceu na cidade da Lapa-PR em 10 de maio de 1944. Ex-jogador profissional de futebol e atual comentarista esportivo.

Atuou nos seguintes clubes: Ferroviário-PR, Botafogo-RJ, Botafogo-SP, Atlético Paranaense e Corinthians-SP.

Ainda garoto, Barcímio Sicupira foi jogar no Botafogo-RJ, porém, lá era um eterno reserva. Quando Garrincha machucava, ele jogava de ponta-direita, quando o centroavante machucava, Sicupira jogava.

Em 1967, o Botafogo do Rio não o aproveitou mais e ele foi pro Botafogo de Ribeirão Preto. Ficou por lá durante um ano, até que o Atlético foi buscá-lo em 1968.

Chegou ao Atlético em meio ao grande time que o saudoso presidente Jofre Cabral e Silva montava para o ano de 1968, juntamente com craques como Bellini, Djalma Santos, Nilson Borges, entre outros.

Sicupira era especialista em fazer jogadas de rara beleza, que chamavam a atenção do torcedor. Logo em sua primeira partida pelo Atlético, em 02/09/1968, fez um gol de bicicleta, em um empate por 1×1 contra o São Paulo na Vila Capanema.

Este foi apenas o primeiro gol do craque da 8 pelo Furacão.

Em 1969, se machucou e ficou um bom tempo fora do time. Foi em 1970 que ele se destacou, conquistando a artilharia do Paranaense, com 20 gols. Em 1972 ele foi O Cara do campeonato, marcando 29 gols.

Sicupira ostenta até hoje a marca de maior goleador do Atlético na história, tendo marcado 157 gols pelo clube.

Sicupira era bom de bola, inteligente, tinha um faro de gol extraordinário. Foi um dos melhores meia-atacantes que o Atlético teve em todos os tempos.

O cara era diferenciado, chutava com a esquerda e com a direita. Sicupira era um meia-direita que vinha de trás para receber o lançamento e fazer a tabela.

Ele raramente perdia os famosos “gols feitos”, com ele era caixa. E às vezes deixava dois ou três jogadores deitados no chão e entrava com bola e tudo.

Uma das grandes características de Sicupira eram os gols de bicicleta. Além disso, era um exímio batedor de pênaltis, em toda a carreira só perdeu um único pênalti.

Foi emprestado ao Corinthians para a disputa do Brasileirão de 1972, porém, logo retornou ao Atlético, onde encerrou a carreira em 1975.

Esse é o Cara que tem que ser homenageado!

Sicupira, nossa eterna gratidão!

O Homem sem jaça (falha), com muita raça!

Atlético, conhecemos seu valor,
e a camisa rubro-negra só se veste por amor!



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