O anti-marketing
Caríssimos atleticanos, nosso clube está reiventando a roda. Redescobrindo a América e, quiçá, desvendando os mistérios da vida.
Outra não pode ser a minha conclusão diante dos fatos que povoam os ares rubro-negros nestes últimos tempos.
A adoção de uma prática e um discurso surrado, desgastado, repetitivo e falso – que a ‘base’ é boa e que poucas contratações resolveriam as pendências, estão a demonstrar, à exaustão, que caminhamos rapidamente ao absoluto desgaste entre a sofrida torcida e a teimosa diretoria e a estranha direção técnica atleticana.
Em relação aos atletas, mais que palavras, as imagens dos jogos dão a exata dimensão da fraqueza técnica da maioria, onde o maior elogio seria dizer que foram bisonhos. Alguns, nem de atletas merecem ser tratados, já que, efetivamente, mais parecem dândis taciturnos ressuscitados não se sabe da onde.
Todas ações diretivas em relação ao futebol não encontram eco na torcida e indicam um rumo, no mínimo, temerário, funcionando mais como um anti-marketing, pois afinal, quem investiria em um clube cujos resultados, no campo, são invariavelmente abaixo da crítica?
É preciso dar um basta neste estado de coisas. A repetição dos erros e dos fracassos ainda criarão sérios conflitos de relacionamento, instalando crises e mais crises e afundando ainda mais o débil futebol atleticano.
Que venham a público e digam o que pretendem e o que farão a respeito.