Atleticano não tem idade
Pessoas das décadas de 50 e 60, não fiquem chateados com os comentários do piá de prédio criado pela avó.
Aqui é um espaço livre e cada um escreve o que quer, mas também ouve o que não quer, assim, meu caro Rodrigo Machado, acho que você perdeu uma boa oportunidade de ficar calado, pois feliz é o homem que não tendo nada a dizer cala-se.
Vou lhe dizer que me sinto muito feliz aos meus 57 anos, por ter visto em campo craques que você nunca verá, tais como os goleiros Valdomiro e Marco Aurélio, os zagueiros Alfredo e Bellini, os laterais Djalma Santos e Julio, os meias Pedrinho e Renatinho, os atacantes Zé Roberto e Sicupira, etc, etc, vi no campo o Pelé jogando contra o nosso Atlético duas vezes. Vi tanta coisa que você não viu e se o Atlético é o que é hoje, certamente é porque nós e outros mais velhos ainda, apoiamos nos momentos mais difíceis, até quando nem uniforme os jogadores tinham pra treinar, quando compramos títulos patrimoniais que nunca foram entregues, me lembro que havia uma entrada pela Rua Petit Carneiro onde estacionavam carros e vinham pedir dinheiro pro bicho dos jogadores.
Agora é fácil torcer pelo Atlético, somos os primeiros no futebol paranaense, temos estádio, CT, etc., duro era nos anos 60 e 70, quando tínhamos a sua idade e só víamos os adversários serem campeões, mas nunca deixamos de vestir a vermelha e preta, seja com listras horizontais ou verticais. Sempre digo ao meu pai que ainda me leva nos jogos do Atlético na baixada no alto dos seus oitenta e um anos, está é a maior herança que o senhor vai me deixar e olhamos a massa rubra negra de todas as idades em um só coro. Atlético! Atlético! Conhecemos teu valor!