Somos todos atleticanos
Já virou um vício todo dia ler esta coluna, mas também esta virando um vício dos colaboradores dizerem sempre as mesmas coisas. Tem a turma do M.C.P, tem a turma do M.M.
Para uns o primeiro é um tipo de estadísta que tirou o Atlético do ostracismo do futebol paranaense e projetou a nível nacional e internacional. Mas há também aqueles o consideram o ditador totalitário que fez o tal do milagre econômico para se perpetuar na presidência.
Já o segundo e atual dirigente no início de sua gestão era considerado a salvação da pátria rubro-negra, o libertador. Era ”tijolos vs. chuteiras”. Passado um ano, já dizem “Fora, não serve mais…
Amigos, a política é assim mesmo, existe situação e oposição, nenhum dos lados vai tecer elogios ao adversário. Vai ter sempre essa pendenga tentando trazer mais partidários cada qual para o seu discurso.
Resultado disso é que a nação se divide, as opiniões se confundem. Vejam como até nos torcedores e “colaboradores” desta coluna já não temos mais a preocupação (salvo honrosas exceções) de abordar o Atlético como um todo. Virou uma arena política. É claro que não devemos aceitar qualquer coisa calados, mas se nos repetirmos acabamos caindo na banalidade, e o Atlético não pode ser banal. Não nasceu para isso.
O Rubro-Negro é coisa maior, estivemos (pelo menos que me lembre) na bacia das almas várias vezes, fomos vítimas de administrações desastrosas, contratações ridículas, mudanças de endereço (quem não lembra do Pinheirão?) ou de mandar jogos no pinga mijo, a depender da boa vontade dos atuais rebaixados. E nunca exaurimos nossas forças.
Amigos atleticanos! alem mal dos jogadores ou incentivem com seus aplausos, critiquem dirigentes ou não. Liberdade, isto faz parte da democracia.
Dividir o Atlético é tudo que o “inimigo” quer.
Não esqueçamos que o Atlético é um só.