Minha opinião!
Muita confusão, muito barulho e nenhuma mudança efetiva no panorama do Atlético.
Me dói ler as perspectiva para o rebaixamento de 2010, pois em todos eles o Atlético aparece como cotado. E o pior é que estou quase acreditando nisto. Mas tenho esperanças, principalmente no levante que os velhos atleticanos estão começando a impor.
O texto que escrevo hoje será confuso, pois como expressar idéias de apoio misturado ao sentimento de desconforto pela atual crise institucional do Atlético. Pois não é mais o campo que assusta e sim é os mistérios que se ocultam na Instituição Atlético. A pergunta é: o que realmente ocorre?
Jogador com dificuldade de jogar futebol; técnicos de baixa qualidade refugando proposta do Atlético (Sergio Soares, Toninho Cerezo, Cuca…); time sem espírito vencedor; técnico que é mandado embora mas continua ajudando o Atlético; torcedores que extrapolam seu direito de torcer a ponto de deixarem de colaborarem e só atrapalharem…
O que esta acontecendo?
Somos torcedores, cobramos. Damos ideias. Mas será que humilhar os atletas e a diretoria é o caminho?
Não passamos por bons tempos. Mas é a vida, hoje choramos, para amanhã desfrutar da alegria. Porém, se ainda existe possibilidade de lutar contra futuras tristezas a hora é esta.
E é nestes dias que descobrimos se fazemos parte da família Atlético, ou se somos meros torcedores modistas.
Bem, observo no noticiário que esta difícil para o Atlético conseguir um técnico experiente, vencedor e que conheça e tenha coragem de enfrentar o universo Atlético.
Diante disso, a partir de um levantamento histórico que fiz, sugiro alguns nomes acessíveis ao Furacão, que imagino responderem as expectativas atuais.
Jair Pereira, foi um bom técnico quando passou pelo Furacão, já comandou as seleções de base do Brasil, sendo campeão.
Carlos Alberto Silva, experiente, sabe como é o clima de time grande em crise, já comandou com êxito a seleção brasileira olímpica.
Juarez Villela (Pai), em 1988, pegou o Atlético em crise e conseguiu recuperá-lo. (foi o sucessor de Nelsinho), além de ter feito boa campanha no falecido Colorado, o qual estava em crise terminal.
Antonio Lopes (o que?), sim, a velha raposa é um profissional espetacular, tirou leite de pedra o ano passado. Foi campeão de Libertadores, Brasileiro, …, o problema é, será que ele voltaria?
Sei que são nomes que muitos vão dizer, este rapaz está louco, mas uma coisa que percebi no Atlético nos últimos anos, foi que ocorreu muitas experiências e nenhum resultado. Esta na hora de trazer que tem experiência e não fazer experiência.
Leandro é um bom técnico? Sim, mas lhe falta bagagem neste momento. Seria muito interessante ele se desligar do Atlético, e treinar um outro clube. Pois, infelizmente ele só vai atrapalhar e se queimar se continuar como auxiliar no próprio Furacão.
Li nas comunidades do Orkut, que estavam sugerindo Evaristo, Zequinha e Pepe. Cara, eles são bons, mas o problema é, possuem ainda saúde para agüentar o atual clima do Atlético.
Um outro rapaz expôs que Renê Simões seria um bom nome, mas não para trabalhar como técnico, mas como um segundo técnico no quesito motivação. A idéia é valida, mas, ele aceitaria esta função?
Tentei expor algumas idéias que visam a colaborar e de forma respeitosa. Espero que os comentários também sejam respeitosos.
Pois o respeito que todo atleticano exige quando se fala de Atlético, deve se começar entre nós e a nossa relação com o time, mesmo dando o falso juízo que as pessoas não mereçam. Somos a Instituição Atléticos, unidos somos invencíveis, desunidos somos a derrota.
Ah! No que tange o patrocínio da Copel, não vejo impedimento algum, pois ela é uma empresa de economia mista, que alem de prestar serviço de distribuição de eletricidade, ela presta outros serviços de manutenção de rede, pavimentação e outros. Ainda possui a prerrogativa legal de apoiar a cultura e esportes olímpicos, o futebol é um esporte olímpico, e o Atlético possui um centro de formação de jogadores de idade olímpica.
Outro fato é, se toda Curitiba vai lucrar com a Copa, e vai! Por que só o Atlético que não poderá? Só vai arcar com o ônus? E o Bônus?
Nos, nunca lemos criticas de a Petrobras patrocinar o Flamengo (e a Petrobras e uma empresa de economia mista como a Copel, e também possui o monopólio de transformação do petróleo), nunca ouvimos questionamentos sobre a Eletrobrás patrocinar o Vasco, o Banrisul patrocinar os clubes Gaúchos, o Governo do Ceará de apoiar os clubes cearenses…
Por que aqui no Paraná, existe esta rivalidade hipócrita e daninha?
Os outros lá fora fazem o que aqui contestamos para nós. Por que não contestamos a Batavo, que patrocina clubes de fora. Por que, não exigimos que nossos deputados federais e estaduais criem mecanismos legais para diminuir a transmissão de jogos de clubes de fora no nosso Estado e aumentar a transmissão de jogos dos clubes locais para nós? Por que não cobramos que nossos deputados estaduais criem leis que incentivem as empresas locais a investirem no esporte e cultura local?
O nosso problema é tentar derrubar o que traz beneficio para nós, e aplaudir a colheita de outros que não trazem beneficio algum para o Estado.
Vamos parar! Vamos visar o mesmo horizonte. Não somos só atleticanos, somos paranaenses.