21 jun 2010 - 21h41

Atlético ainda não fechou as portas para a Copa 2014

Mesmo com a negativa do presidente Marcos Malucelli em não receber os jogos da Copa de 2014, na Arena da Baixada, o Atlético ainda não fechou as portas para a realização dos jogos na Arena da Baixada, quem garantiu isso foi o presidente do Conselho Deliberativo do clube, Gláucio Geara. “Decidimos continuar as negociações. O conselho está acima estatutariamente. Nós fomos eleitos pelos associados. Aquilo foi uma opinião pessoal dele, mas desde o início houve o nosso comprometimento. As negociações não estão fechadas. Eu respeito a opinião dele, mas nós não temos decisões pessoais; nós temos um colegiado”, disse o presidente do conselho deliberativo do clube.

Portanto, o Atlético Paranaense aguarda uma resposta do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) para rever a posição quanto à proposta de potencial construtivo na Arena da Baixada, para a conclusão do estádio para a Copa do Mundo 2014. O presidente do Conselho Fiscal do clube, Amadeu Geara, solicitou ao banco estatal uma análise para determinar a possibilidade de se fazer o financiamento para o término da obra usando papéis a serem averbados pela prefeitura como garantia, ao invés do patrimônio do clube.

A resposta (e consequente solução para o entrave que atrapalha a vinda da Copa para a cidade) é aguardada ainda para essa semana. A ideia dos governos municipal e estadual é que o prefeito Luciano Ducci e o governador Orlando Pessuti viajem à África, no próximo dia 6 de Julho, já com o problema resolvido.

No Comitê estadual para a Copa em Curitiba, a movimentação atleticana foi muito bem recebida. “A solução está bem próxima, posso garantir”, afirmou Luiz de Carvalho, representante da prefeitura. Nos bastidores, não só o possível aceite do BNDES ao pedido atleticano é visto como saída. O projeto de lei apresentado pelo deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB), autorizando a Copel investir R$ 40 milhões em publicidade através do naming rights da Arena, ganhou força.

O deputado pediu uma audiência pública sobre o projeto, que com a entrada da estatal nos ramos de telefonia fixa e internet, passou a ser mais bem visto por alguns setores da sociedade. Com a mudança no cenário, após a turbulência interna no Atlético, Carvalho demonstrou total otimismo na confirmação do evento na cidade: “Se não for na Arena, não será em lugar nenhum”.

Fonte: Gazeta do Povo (adaptada)



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