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28 nov 2010 - 22h53

Desabafo!

Com absoluta certeza, logo após o jogo de hoje à tarde entre Ceará e Atlético, não seria o melhor momento para escrever um texto sobre o confronto. No entanto, não resisti à tentação e resolvi escrever assim mesmo, até para poder desabafar sobre o que tenho visto até agora, durante esse campeonato, e que ficou muito claro durante a partida de hoje, o nosso time é muito ruim. Não conseguimos, mesmo com um a mais, articular uma única jogada de penetração na área do adversário. Com exceção do esforçado Guerrón, não há um único jogador, do meio para a frente, que parta para cima do adversário e procure fazer uma jogada diferente ou inesperada pelo adversário.

É claro que, até agora, demos total apoio à equipe, procurando passar a sensação de cumplicidade com a torcida e deixando-os tranquilos para desenvolver suas atividades profissionais. Porém, agora que não há mais chance de nada, é preciso que se deixe claro que não temos, e nunca tivemos, durante esse campeonato, um setor de ataque decente (é só observar o número ridículo de gols feitos, só melhor do que alguns times que estão rebaixados, em alguns casos, nem isso).

Sinceramente, posso estar redondamente enganado (o que é muito provável, pois não sou ‘profissional’ do mundo do futebol), mas jogadores como Branquinho (nunca me enganei tanto com um jogador, descomprometido e marrento – podem ter certeza que se for jogar em time do eixão vai arrebentar, por aqui, não faz questão nenhuma de mostrar o que sabe), Maikon Leite (diferentemente de Wesley, esse não tem nada para mostrar e deu para entender por que o Santos o liberou), Netinho (sem comentários, não merece), Marcelo (parece que sempre está com preguiça de jogar) e Bruno Mineiro (sinceramente, para dar canelada na bola e ganhar o que esse cidadão ganha, deixa comigo, no próximo jogo vou uniformizado e entro em campo ou, melhor ainda, põe um boneco de posto com a camisa do Atlético que dá na mesma) não precisam ficar por aqui. Pague-se o que lhes é devido, dê-se um muito obrigado (por educação), deseje-lhes sorte e vamos partir para outra.

Por outro lado, gostaria de externar os meus sinceros respeitos ao fantástico goleiro Neto (com certeza um dos melhores goleiros do Brasil), aos laterais Wagner Diniz (pelo menos é esforçado) e Paulinho (como corre e que força de vontade tem esse rapaz), aos zagueiros Manoel (não é brilhante, mas não compromete e se esforça), Rodolpho (esse dispensa comentários, para mim é craque) e Rafael Santos (sempre entra bem, falha como qualquer ser humano, mas demonstra vontade), ao volante Chico (que pode não ser craque, mas faz diferença) e ao maestro Paulo Baier (sem ele no time fica difícil).

Tudo bem, alguns poderão dizer que estou sendo crítico demais, pois esperávamos apenas lutar para não cair, mas cair sem lutar, como aconteceu hoje, não dá para engolir. Um tempo inteiro com um a mais e levar o sufoco que a gente levou no segundo tempo (graças a Deus temos Neto no gol, senão teríamos perdido), não dá para engolir mesmo. Tem gente que não merece ser chamado de profissional. Branquinho, Maikon Leite e Bruno Mineiro não jogaram nada no primeiro tempo, não voltaram para o segundo tempo e, nas poucas vezes, que tocaram na bola fizeram bobagem. Marcelo entrou só de corpo presente, a cabeça deveria estar em outro lugar, Clayton ainda não disse a que voltou e Netinho…bem, Netinho, vou ser redundante, não merece comentários para suas atuações.

‘Taí’, falei, desabafei, porém quero deixar bem claro que, o que falei dos jogadores, é dos jogadores e não dos seres humanos. Não os conheço pessoalmente, dessa forma seria leviano de minha parte julgá-los (até por que somente Deus julga). Além disso, tenho certeza que são bons filhos, irmãos, pais e amigos, porém, como profissionais do Atlético Paranaense deixaram a desejar.



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