Absurdo é a única palavra que pode passar a indignação de nós, torcedores atleticanos, no jogo de hoje.

Como pode um investimento tão grande começar de uma forma tão desastrosa?

O técnico Sérgio Soares responde afirmando que faltaram atenção, equilíbrio e condicionamento físico. Mas, espere, esses não são os fatores essenciais de um jogador durante uma partida seja de qual esporte for?

Como pudemos perceber, a demora na reapresentação dos jogadores teve um fator crucial neste início de certame. Sim, afinal quanto mais tempo um esportista tem para conhecer e se adaptar a um campo, aos seus colegas e voltar ao seu condicionamento físico, melhor.

Enquanto o time do Alto da Glória (mais conhecido como Coritiba) se reapresenta em Foz do Iguaçu, abaixo de um Sol escaldante, 2 semanas antes do ínicio do paranaense, o nosso querido Atlético está em recesso, ainda se preparando para um jogo que, ninguém previa, seria desastroso.

Para mim, o que faltou foi uma formação tática sólida.

O rebelde Manoel é um bom jogador, mas é muito desastrado ao mesmo tempo. Função de zagueiro não é driblar, mas sim tirar a bola dos pés do advesário, seja do jeito que for, contanto que não derrube o advesário dentro da área.

Se Guerrón não rendeu o que deveria e Nieto se portou mais como uma figura representativa, o que pensava Sérgio Soares, que ao invés de substituí-los ainda no primeiro tempo, o fez na segunda etapa?

Mas, deixando de lado o time, o que dizer sobre a arbitragem do famigerado Héber Roberto Lopes? Desastrosa assim como foi o Atlético?

Gostaria de saber em que regulamentação está escrito que quando um jogador recebe a bola dele mesmo, é impedimento. Será possível que nem mesmo no Campeonato Paranaense nós conseguimos fugir desse tipo de arbitragem ridícula?

Enfim, espero que o Clube conserte os erros absurdos cometidos diante do Arapongas e que consiga se redimir com a torcida, afinal a diretoria não investiu em jogadores para perdermos ou ficarmos progurando migalhas.

Que venham os títulos, que venham a glória e o orgulho de ser rubro-negro.