1 fev 2011 - 21h18

“Devo muito ao Atlético”, diz Rhodolfo

Em entrevista à rádio CBN nesta terça-feira, o zagueiro Rhodolfo comentou sobre a sua saída do Atlético, após mais de oito anos defendendo as cores rubro-negras. Antes mesmo de realizar exames médicos e assinar contrato com o time do Morumbi, o defensor já falou como jogador do São Paulo e revelou detalhes do convite feito pelo técnico Paulo César Carpegiani, com quem trabalhou no Furacão na temporada passada.

Confira abaixo as declarações do ex-jogador atleticano, publicadas no blog da jornalista Nadja Mauad:

Propostas
“Antes de acabar o Campeonato Brasileiro do ano passado eu recebi propostas e até no meio do ano passado o presidente tinha me prometido que se eu continuasse jogando da mesma maneira ele ia me vender no final de 2010. Ele cumpriu com a palavra dele. Recebi várias propostas e algumas foram consideradas baixas. Já a do São Paulo foi boa para mim, para o Atlético e para o São Paulo. Os três saíram ganhando”.

Interesse antigo
“Desde quando o Carpegiani foi para lá ele conversou comigo um pouco depois e dizia que me queria lá. Falei para ele esperar acontecer, porque tinha algumas situações com a Europa. Agora estou feliz em ir para o São Paulo e quero honrar a camisa com tudo que posso oferecer para eles”.

Saída do Atlético
“A torcida tem uma rixa por causa de alguns jogadores que foram para o São Paulo, mas tenho certeza que a maioria vai entender a minha ida porque o Atlético também recebeu um bom dinheiro. Financeiramente para mim é melhor deixar o Atlético neste momento. Alguns vão entender, outros não, isso é normal no futebol. Eu devo muito ao Atlético por tudo que fez para mim. Foram mais de oito anos, mais de 150 partidas, não é qualquer jogador que faz isso. Desde que entrei no time joguei com amor e com vontade. Já estou há bastante tempo aqui, poderia ter saído antes, mas não aconteceu, fiquei. Mas em termos de valores foi bom. Tenho a minha família também. O São Paulo neste aspecto vai me ajudar mais e o eixo Rio-São Paulo é mais forte. Em termos de Seleção Brasileira pode ajudar, mas isso vai depender de mim e vou me dedicar ao máximo para isso”.

Carpegiani
“O Carpegiani já me conhece bem, eu conheço o estilo de jogo dele, ele gosta de jogador jovem e isso facilita muito. Conheço também o Riva, preparador físico, por isso o caminho vai ser até mais fácil para trocar de clube tendo essas pessoas ao meu lado. O mais importante é que o grupo do São Paulo é forte, que já se conhece e vou lá para tentar ajudar os companheiros”.

Ritmo de jogo
“Não parei de treinar. Estava trabalhando em uma academia, fazendo esteira, correndo bastante, para tentar manter a parte física e de musculação. Tenho que fazer um pouco mais de treino com bola, o ritmo de jogo ainda preciso, mas a parte física não perdi”.



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