Torcida
Vou escrever sobre uma coisa que todo mundo sabe, mas que nunca é demais lembrar: a força da nossa torcida.
É só ver a imensa fila para comprar ingresso para o Atletiba no chiqueiro. O estádio não ajuda, o preço não ajuda, o time não está ajudando, mas mesmo assim todo mundo quer ir lá gritar naquele pinga-mijo e ajudar o Furacão a pôr fim ao incômodo jejum.
Outra coisa que me chama a atenção é o público em casa. Temos NO MÍNIMO 10 mil por jogo, não importando condições climáticas, adversário, situação do time. Ontem o Cruzeiro colocou 10 mil pessoas numa partida de Libertadores, num estádio a 70km de BH. Tenho certeza que se fosse o Furacão, mesmo jogando em Ponta Grossa, colocaríamos o dobro.
A tão badalada torcida do curintia esses dias colocou 6 mil no Pacaembu, num final de semana ensolarado. Quando foi a última vez que colocamos somente 6 mil na Baixada? Confesso que não me recordo. Também o mesmo badalado time da mídia passou longe de lotar o estádio na pré-libertadores.
Tanto a torcida do curintia quanto a do Cruzeiro são bem maiores em número que a nossa. Porém, os fatos acima escancaram que nossa torcida é diferenciada. E não só nos momentos de adversidade. Nossa torcida prova a cada jogo sua fidelidade a cada momento, e não somente quando o time embala.
Quando nos unimos, não tem pra ninguém. Salvamos de rebaixamento, viramos jogos, mudamos situações.
Então, deixemos desavenças ‘políticas’, incertezas do elenco, desconfiança da comissão técnica de lado, nestes próximos 3 dias, e vamos mandar pro Furacão uma corrente de otimismo que só nós sabemos fazer. Vamos ganhar destes porcos.
Pra cima deles, FURACÃO!