Crise
Carísimos atleticanos, após duas derrotas seguidas que deram continuidade a uma campanha pífia, desmotivadora e alarmante, neste breve porém tormentoso início de ano, no meu modesto entender, encontramo-nos em clara, evidente e preocupante crise técnica e administrativa.
Ressalta o imobilismo que tomou conta de toda direção atleticana. Achar que a vinda de Geninho aplacará as desconfianças e temores instalados no seio da massa rubro-negra é errar duplamente.
Pelo andar da carruagem, os fracassos no Estadual e, possivelmente, na Copa do Brasil, trarão de volta a velha e surrada tática de contratar uns três boleiros do andar superior e ajeitar um time para brigar entre o 12º e 16º, dias antes do Brasileiro começar. Infelizmente essa é a nossa tradição.
Estão esquecendo que no ano da graça de 2011, não teremos o fator Arena a nosso favor. Pelo contrário, jogaremos em terreno ao mesmo tempo neutro e hostil. Sem um time de pegada, de forte marcação e boleiros honestos e com o mínimo de responsabilidade, a vaca irá para o brejo.
Levem em consideração, também, que as eleições se aproximam. Haverá sim bate chapa. Vai ser briga de foice e o ambiente ficará tenso. Se não houver blindagem do futebol, a maionese desandará e aí, meu velho, vai faltar Gardenal na praça.
Não seria o momento de crise ideal para rever conceitos e operar as mudanças necessárias para novo fortalecimento da instituição?
Pensem nisso.