23 abr 2011 - 13h16

Adilson elogia o Coritiba, mas diz que time não é invencível

O técnico Adilson Batista conversou com a imprensa nesta sexta-feira e falou sobre as perspectivas para o clássico Atletiba deste domingo. O adversário ainda não perdeu nenhum jogo neste ano e vem de uma sequência de várias vitórias consecutivas.

Antes de assumir o comando do Atlético, Adilson assistiu a alguns jogos do Coritiba no Couto Pereira e sabe bem como joga a equipe. Ele respeita o retrospecto do adversário, mas não teme o confronto de domingo. “É um jogo diferente. É um clássico, é um time que vem jogando bem, que vem apresentando aí o melhor futebol do Brasil. A gente acompanhou isso in loco, no estádio. Agora, não é invencível. Existe o respeito pela tradição do Atlético, pela força do Atlético, então vamos colocar isso em campo também”, afirmou.

Tranquilo, o treinador fez questão de afastar os comentários da imprensa sobre o rendimento das duas equipes. Na visão de Adilson Batista, a partida será equilibrada e o Atlético tem todas as chances de sair com a vitória. “Não dá para ficar se iludindo com elogio, se abatendo com crítica ou criando um fantasma, um monstro. Não, vamos jogar bola, vamos enfrentar. Um clássico, um jogo duro, difícil, um adversário que vem bem, mas nós temos capacidade e condições de vencer”, declarou.

Nos últimos dias, a imprensa tem insistido na tese de que o Coritiba produz mais gols em jogadas trabalhadas, enquanto que o Atlético depende muito das cobranças de falta e escanteio de Paulo Baier. Para Adilson, isso não é verdade. O Atlético também joga com a bola no chão e constrói jogadas de gol e não depende só da bola parada. Segundo ele, o time cresceu de produção nos últimos jogos e se mostrou equilibrado, com bom toque de bola e organizado taticamente.

“O importante é você vencer o jogo convencendo, não sofrendo sustos. Eu recordo que a minha estreia no Santos nós ganhamos de 4 a 0 ou 4 a 1 e o Rafael fez 25 defesas. Eu não quero isso. Eu acho que você tem de ter um equilíbrio, jogar bem. O adversário claro que vai te atacar, o Renan pode fazer grandes defesas e você vai lá num contra-ataque e ganha. Não é assim. Tem de ter um equilíbrio”, finalizou.



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