Adilson: “Atlético tem condições de brigar por algo melhor”
Em meio aos treinamentos visando o jogo de volta contra o Vasco na Copa do Brasil na próxima quinta-feira, o técnico Adilson Batista conversou com a imprensa no CT do Caju na tarde de hoje e falou sobre a difícil missão da equipe em enfrentar o alvinegro em São Januário.
Ter uma semana de trabalho é muito importante, pela recuperação , correção, dados, fotos, scout, coisas a melhorar e a volta de alguns que estão no departamento médico para qualificar. Precisamos vencer e temos que ter uma postura um pouco diferente, mas ter a mesma personalidade e o volume. Tivemos maior posse de bola, 62%, além de 13 finalizações contra nove. Pecamos em algumas situações, mas é isso que precisamos levar para o campo. Vamos escolher a melhor formação para neutralizar aquilo que já conhecemos e tentar sair rápido, essa é a intenção, comentou.
Na partida de volta, o Vasco tem a vantagem de jogar por dois resultados iguais para se classificar: empate sem gols ou 1 a 1. Mesmo com o tabu de nunca ter vencido em São Januário, o treinador prefere se apoiar no otimismo e confiança para passar à próxima fase da Copa do Brasil.
Já venci lá com o Paraná, com o Cruzeiro e o Figueirense, então acontece. Já perdemos jogos dentro de casa e o futebol é assim. Temos que mostrar e qualificar. É treinamento, é correção, é o jogador certo na posição certa. É confiança, é importante o atleta estar confiante naquilo que está fazendo mesmo com cobranças e comparações. Vi um time equilibrado, organizado, que criou e tocou a bola, mas infelizmente enfrentamos um adversário qualificado, que explorou um lado que nós tínhamos alertado. Tivemos a infelicidade de, mesmo num momento melhor, sofrer o gol, mas tivemos poder de reação e controle. É difícil, tenho consciência, mas no futebol acontece muita coisa. Vamos acreditar e pensar pelo lado positivo que é possível chegar lá, fazer um bom jogo e vencer o Vasco, afirmou.
Completando um mês no comando do Furacão, Adilson Batista repetiu o discurso sobre a importância do clube reforçar o grupo para o Campeonato Brasileiro. A gente quer o bem da instituição e a gente sabe como funciona o Brasileirão. Se você não tiver o grupo acaba tendo desgaste. Já trabalhei em três clubes onde tirei da zona de rebaixamento e sei o quanto é difícil. Em 2003 com o Grêmio, em 2004 com o Paysandu e em 2005 com o Figueirense, então não quero passar por essa situação. O Atlético tem condições de brigar por algo melhor desde que qualifique. Não é questão de quantidade, finalizou
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